CARTA ABERTA

Entidades turísticas solicitam ações emergenciais de socorro para o setor

Por Marcelo - Em 19/03/2020 às 4:28 PM

As principais entidades representantes do setor turístico brasileiro se uniram e enviaram uma carta aberta emergencial ao Governo Federal, solicitando medidas urgentes devido à expansão do Covid-19 no Brasil, uma vez que gera cerca de 1,35 milhão de empregos, impacta em 152 setores econômicos e, segundo as previsões, se a situação perdurar, pode retirar R$ 31,3 bilhões do PIB nacional e provocar 400 mil demissões.

Indústria hoteleira, de parques e entretenimento é fortemente impactada                                                         Foto: Divulgação

A propagação do novo coronavírus em todo o território nacional tem provocado severos impactos para os setores de hotéis, parques e entretenimento. Segue o documento das entidades, na íntegra:

“Os setores de hotéis, parques e entretenimento estão em ESTADO DE EMERGÊNCIA. A pandemia do Coronavírus trouxe o risco real de fechamento de várias empresas. As associações hoteleiras e de parques do Brasil, Resorts Brasil, ABIH, FOHB, FBHA, BLTA, Sindepat, Adibra e Unedestinos, responsáveis por mais de um milhão de empregos diretos e indiretos não vão suportar o impacto financeiro caso não haja uma intervenção do Governo Federal para garantir a continuidade das empresas e a manutenção dos empregos de seus colaboradores.

A Medida Provisória anunciada nesta terça-feira (16) pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, não representa uma solução para o setor mais duramente afetado por esta crise.

Os índices de cancelamento de eventos, de hospedagens corporativas e de lazer estão na ordem de 75%-100%, além de acentuada queda na visitação dos parques, colocam em xeque a sobrevivência destes empreendimentos no País. A situação é caótica e, em um espaço curtíssimo de tempo, o setor de turismo estará irremediavelmente comprometido, sob pena de suprimir da economia R$ 31,3 bilhões e 400 mil postos de trabalho.

Ressaltamos que não se trata de prejuízo pontual e imediato, mas sim da desarticulação e falência da cadeia turística nacional, que poderá causar consequências permanentes para a economia do País”.

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