Agências de risco têm novo olhar para a economia brasileira

Por Admin - Em 23/07/2019 às 1:59 PM

As agências de risco internacionais já estão olhando a economia brasileira com outros olhos, depois da aprovação do texto da reforma da Previdência, mesmo que ainda seja necessário passar por novo crivo dos parlamentares.

Trata-se do menor nível de rating desde setembro de 2014, quando o País tinha a classificação de grau de investimento. Como outras reformas – política e tributária – devem ser realizadas, isso acaba animando o investidor internacional.

Fatores externos, como a expectativa de queda de juros na Europa e nos Estados Unidos, também colaboram para este bom momento e melhora da avaliação do Credit Dafault Swap (CDS).

O presidente da FIEC, Beto Studart, em recente artigo, destacou que já se percebe uma maior confiança dos agente econômicos, mas lembrou que os efeitos da reforma previdenciária ainda devem demorar alguns meses para serem sentidos.

“Comungo com a visão de empresários e economistas que apostam em um cenário de virada no próximo ano, graças à estabilidade e maior solidez fiscal, o que trará de volta o otimismo e o consequente retorno do investimento para a girar a roda da economia”, disse.

Ele lembrou já ter passado por outras crises econômicas, mas que  esta talvez tenha sido a mais dolorosa dos últimos 40 anos, com reflexos negativos sobre todos os segmentos da sociedade.

“Não podemos desperdiçar a oportunidade de fazermos o Brasil avançar em pontos que vão nos tirar do atraso. Refiro-me às reformas tributária e política, e à intensificação de uma agenda para desburocratização”, salientou Beto Studart.

Novos investimentos industriais devem ser atraídos para o Brasil com esta realidade econômica

Foto: Divulgação

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