SP-Arte inundou a capital paulista com o melhor da arte, cultura e design
Por Admin - Em 13/04/2017 às 9:59 AM
Rota imperdível para os apreciadores das artes e considerada uma das dez cidades mais importantes do mundo quando o assunto é arte, São Paulo foi o cenário da 13ª edição da mostra SP – Arte, festival internacional de arte que reuniu de 5 a 9 de abril no Pavilhão da Bienal, obras de arte de 134 celebradas galerias nacionais e internacionais de arte e 25 galerias brasileiras de design. Marcaram presença nomes de diversas partes do mundo, como Alemanha, Áustria, Cuba, Espanha, Estados Unidos, França, Inglaterra, Itália, Japão, México e Portugal.
“O nosso trabalho, ao longo de mais de uma década, foi sempre no sentido de democratizar o acesso à arte, trabalhando pela formação de novos apreciadores e colecionadores, fazendo circular ideias e informações, divulgando eventos e exposições, criando prêmios de incentivo e ações como o Gallery Night, que têm como foco ocupar a cidade com arte e convidar o público a transitar por bairros paulistanos, visitando galerias e museus”, afirma Fernanda Feitosa, diretora e fundadora da SP-Arte.
Um das novidades desta edição foi o setor Repertório, que apresentou artistas a partir de um recorte cronológico e reuniu criadores considerados fundamentais para a compreensão das práticas artísticas atuais. Outra novidade foram as visitas guiadas, com participação de mais de mil pessoas. Outra novidade, uma das mais aguardadas na cena cultural paulistana em 2017, a Japan House, que deve abrir suas portas na Avenida Paulista ainda em maio deste ano, deu uma prévia do novo espaço de cultura do governo nipônico durante a SP-Arte.
A SP-Arte e a Associação Cultural Videobrasil renovaram a parceria e apresentaram ao público a exposição Nada levarei quando morrer, aqueles que me devem cobrarei no inferno, que transbordou o Pavilhão da Bienal e segue até 17 de junho no Galpão VB. Inspirada nas obras do cineasta italiano Pier Paolo Pasolini – refinado observador da cultura de seu tempo que traz em seus trabalhos uma dura crítica à extinção de práticas culturais em função do desenvolvimento –, a mostra apresenta trabalhos de grandes figuras nacionais como Claudia Andujar e Miguel Rio Branco.
O evento também contou com a forte presença da pintura moderna e contemporânea, com obras de Alfredo Volpi, Antonio Bandeira, Cândido Portinari, Helio Oiticica, Iberê Camargo, Lygia Clark, Tomie Ohtake, Tunga, Mira Schendel, Sergio Camargo, Adriana Varejão, Beatriz Milhazes e outros nomes, com importantes obras expostas pelo Pavilhão.
Fruto de uma parceria com o Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, a SP-Arte trouxe, pelo terceiro ano consecutivo, um setor dedicado exclusivamente a performances. Os artistas ocuparam diversos espaços do Pavilhão ao longo do evento, apresentando-se no meio do público muitas vezes.

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