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Mundo tem 24 superbilionários com fortunas acima de US$ 50 bilhões

Por Redação - Em 01/03/2025 às 11:56 PM

O valor total dessas riquezas chegou a impressionantes US$ 3,3 trilhões

Desde que a Forbes publicou pela primeira vez sua lista de bilionários em 1987, uma nova classe de indivíduos começou a se destacar no cenário global: os superbilionários. Este é um grupo exclusivo, restrito a apenas 24 pessoas ao redor do mundo, cujas fortunas ultrapassam os US$ 50 bilhões. O que começou como uma exceção se transformou em um fenômeno cada vez mais impactante na economia mundial. Hoje, a liderança desse grupo é ocupada por Elon Musk, o CEO da Tesla, cujo patrimônio é estimado em US$ 419,4 bilhões, segundo dados da Altrata, divulgados pelo The Wall Street Journal (WSJ).

O cenário atual revela uma concentração de riqueza impressionante. No início de fevereiro, as fortunas combinadas desses 24 superbilionários representavam mais de 16% de toda a riqueza dos bilionários, um salto significativo em comparação aos 4% registrados em 2014. O valor total dessas riquezas chegou a impressionantes US$ 3,3 trilhões, um montante equivalente ao PIB nominal da França. Essa aceleração reflete a ascensão de setores dominados por tecnologia, inovação e novos modelos de negócios, que continuam a gerar riquezas de proporções astronômicas.

Entre os superbilionários, a tendência é clara: a maioria deles fez sua fortuna em campos como tecnologia e inovação. Dos 10 indivíduos mais ricos da lista, seis pertencem a esse setor. Além disso, o número de centibilionários — aqueles com mais de US$ 100 bilhões — também está em ascensão, com 16 dos 24 superbilionários atingindo essa marca. Esses números reforçam a ideia de que a tecnologia não apenas mudou os negócios, mas ampliou as possibilidades de geração de riqueza de maneira exponencial.

No entanto, o perfil dos superbilionários também levanta questões sobre a desigualdade de gênero e a concentração geográfica. Apenas três mulheres estão entre as 24 pessoas mais ricas do mundo, e a esmagadora maioria dos superbilionários está baseada nos Estados Unidos, com apenas sete vivendo fora do país. Esse domínio reflete a força econômica e tecnológica do país, que continua a ser o centro de gravidade das maiores inovações e investimentos globais.

 

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