TENSÃO COMERCIAL
China aumenta tarifa sobre produtos dos EUA para 84% em resposta às medidas americanas
Por Redação - Em 09/04/2025 às 10:16 AM

A China se dirigiu à Organização Mundial do Comércio, expressando preocupações sobre o impacto global das tarifas americanas
O Ministério das Finanças da China anunciou, nesta quarta-feira (9), um aumento significativo nas tarifas sobre produtos importados dos Estados Unidos, elevando a taxa de 34% para 84%. A medida foi tomada pela Comissão Tarifária do Conselho de Estado chinês e entrará em vigor a partir das 00h01 de 10 de abril de 2025 (horário local). A decisão foi justificada com base nos “princípios do direito internacional”, que a China acredita terem sido violados pelas recentes políticas comerciais dos EUA.
Pequim afirmou que as tarifas impostas pelos Estados Unidos, especialmente o aumento de 50% sobre produtos chineses, representam uma ação unicamente agressiva que prejudica a ordem comercial global. Para o governo chinês, essa medida é uma violação direta dos seus direitos e interesses econômicos legítimos, e um exemplo claro de “protecionismo” que ameaça a estabilidade do comércio internacional.
A China também criticou a abordagem dos EUA por ser unilateral e desrespeitosa, instando Washington a corrigir suas ações e retornar à mesa de negociações com base em respeito mútuo. Em comunicado oficial, o país ressaltou que a escalada das tarifas apenas agrava a situação, afetando negativamente a confiança nas relações comerciais bilaterais.
A resposta da China ocorreu logo após o anúncio de uma nova política tarifária pelos Estados Unidos, que impôs tarifas de até 104% sobre alguns produtos chineses. A medida tem gerado receios de que a guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo possa se intensificar ainda mais, prejudicando as cadeias de suprimento globais e afetando economias em diversas regiões.
Além disso, a China se dirigiu à Organização Mundial do Comércio (OMC), expressando preocupações sobre o impacto global das tarifas americanas. Pequim alertou que a situação pode desestabilizar ainda mais o comércio internacional, com consequências econômicas prejudiciais para todos os países envolvidos.
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