Tecnologia Corporativa
Google aposta em agentes autônomos como novo motor da IA Generativa
Por Anchieta Dantas Jr. - Em 22/04/2025 às 11:00 AM

A tecnologia, que vai além dos chats convencionais, integra raciocínio, planejamento e interação com sistemas para execução de tarefas sob supervisão humana Foto: Freepik
O Google Cloud colocou os agentes inteligentes no centro de sua estratégia para o futuro da inteligência artificial generativa nas empresas. A tecnologia, que vai além dos chats convencionais, integra raciocínio, planejamento e interação com sistemas para execução de tarefas sob supervisão humana.
Durante o evento Google Cloud Next 2025, o CEO da divisão, Thomas Kurian, definiu os agentes como sistemas capazes de agir proativamente, utilizando ferramentas e softwares em ambientes corporativos. “Eles pensam vários passos à frente”, afirmou.
A companhia apresentou o Ironwood, chip voltado à inferência — fase de processamento que responde a comandos e executa ações dos modelos de linguagem. Segundo o Morgan Stanley, essa etapa deve concentrar 75% da demanda de data centers de IA nos próximos anos.
Rumo à próxima era
O futuro, segundo o Google, passa pela interação entre múltiplos agentes. Em grandes operações, centenas deles poderão operar em paralelo, articulando fluxos de trabalho complexos entre diversas funções. Para isso, a empresa criou o Agentspace, um hub para integrar esses sistemas a dados corporativos internos — muitos ainda fora da nuvem.
Outro avanço é o protocolo A2A (Agent-to-Agent), que define como os agentes se comunicam entre si e com usuários em diferentes formatos, como texto, áudio e vídeo. Empresas como PwC, Deloitte, SAP e Oracle já aderiram à tecnologia.
Apesar do potencial, a adoção ainda enfrenta desafios como a migração de dados legados e a escassez de profissionais especializados. O Google Cloud, no entanto, aposta que os agentes marcarão a nova etapa de transformação digital no mundo corporativo.
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