Mundo cristão lamenta a morte do Papa e aguarda o conclave que indicará o sucessor

Após o falecimento do Papa Francisco nesta segunda-feira (21), aos 88 anos, a Igreja Católica inicia os preparativos para o conclave que elegerá seu novo líder. Com 135 cardeais eleitores aptos a votar — a maioria nomeada pelo próprio Francisco —, o cenário aponta para uma possível continuidade das reformas e da visão pastoral do pontífice argentino.​
Entre os nomes mais cotados para suceder Francisco estão:​

Pietro Parolin (Itália): Secretário de Estado do Vaticano, Parolin é reconhecido por sua habilidade diplomática e moderação. Sua experiência inclui negociações complexas, como o acordo com a China sobre a nomeação de bispos. ​

Luis Antonio Tagle (Filipinas): Atual pró-prefeito do Dicastério para a Evangelização, Tagle é uma figura carismática e defensor do diálogo inter-religioso, sendo considerado um possível primeiro papa asiático. ​

Peter Turkson (Gana): Com uma longa trajetória na Cúria Romana, Turkson é defensor de pautas ligadas à justiça social e poderia se tornar o primeiro papa negro da história. ​

Jean-Marc Aveline (França): Arcebispo de Marselha, Aveline é citado por especialistas como um dos favoritos de Francisco, sendo conhecido por sua dedicação a questões de imigração e diálogo inter-religioso. ​O conclave, que deve ocorrer entre 15 e 20 dias após a morte do pontífice, será realizado na Capela Sistina, no Vaticano. Durante o processo, os cardeais eleitores se reúnem em sessões secretas até que um novo papa seja escolhido por maioria qualificada.​

A escolha do novo papa será observada atentamente por fiéis e líderes mundiais, pois determinará os rumos da Igreja Católica nos próximos anos, especialmente em temas como inclusão, justiça social e diálogo inter-religioso.