Petz e Cobasi rejeitam as críticas e dizem que a fusão trará benefícios ao consumidor

A Petlove foi autorizada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a participar do processo que avalia a fusão entre Petz e Cobasi. A empresa se posiciona contra a união das duas concorrentes, alegando riscos à concorrência no setor pet.

Segundo a Petlove, a operação pode criar um agente com poder de mercado excessivo, dificultando a atuação de outras empresas e limitando a entrada de novos concorrentes. A companhia afirma que a junção daria às rivais um “posicionamento irreplicável”, permitindo práticas como subsídios cruzados e restrição de produtos aos concorrentes.

A Petlove também aponta que a nova empresa teria um poder de barganha elevado frente aos fornecedores, sem incentivos para repassar ganhos de eficiência aos consumidores.

O Cade considerou os argumentos pertinentes à análise concorrencial e permitiu a participação da Petlove no processo.

Em nota, a Petlove celebrou a decisão e afirmou confiar na atuação do Cade para manter um ambiente competitivo saudável.

Petz e Cobasi, por sua vez, rejeitam as críticas e dizem que a fusão trará benefícios ao consumidor, com melhores preços e mais eficiência. As empresas também alegam que, mesmo unidas, terão menos de 10% de participação no mercado, que classificam como diversificado e competitivo.