Turismo verde
Beach Park compensa mais de 3 mil toneladas de carbono e expande agenda sustentável
Por Anchieta Dantas Jr. - Em 06/05/2025 às 4:52 PM

É a primeira vez que o inventário do grupo abrange integralmente as atividades do complexo Foto: Divulgação
O Beach Park está acelerando sua transição para uma operação de baixo carbono. O destino turístico compensou, em 2024, mais de 3 mil toneladas de CO₂ equivalente (tCO₂e), volume correspondente a todas as emissões geradas por seus empreendimentos no ano anterior — incluindo resorts, parque aquático, rádio, obras em andamento e novas atrações.
É a primeira vez que o inventário do grupo abrange integralmente as atividades do complexo. O estudo, conduzido conforme os critérios do GHG Protocol, quantifica as emissões diretas e orienta estratégias de redução em prazos distintos.
A iniciativa reforça o compromisso do grupo com a Agenda 2030 da ONU e com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), dos quais é signatário por meio do Pacto Global.
Compensações e reconhecimento ambiental
Desde 2021, o Beach Park contabiliza e compensa suas emissões de gases de efeito estufa. Em 2022, adotou créditos de carbono gerados na floresta amazônica e recebeu o selo “Empresa Carbono Neutro”. No ano seguinte, foi além: compensou suas emissões por meio da adoção de 20 hectares na Reserva Natural Serra das Almas, no sertão cearense, reconhecida pela Unesco como posto avançado da biosfera da Caatinga.
A escolha da reserva foi estratégica: além de contribuir para a preservação da vegetação nativa, evitou-se a emissão de 5.320 toneladas de CO₂ e garantiu-se a manutenção de 15 milhões de litros de água.
A área compensada superou o volume necessário, o que rendeu ao grupo o selo “Protetor da Serra das Almas – categoria Onça Parda” em 2023 e, novamente, em 2024.
Compostagem, ISO e nova fase verde
Outro avanço importante veio com a implantação do primeiro Pátio de Compostagem do complexo, no Porto das Dunas, inaugurado no início de 2024. Com 600 metros quadrados, o espaço já processou mais de 250 toneladas de resíduos — entre restos orgânicos, palha e coco — e tem capacidade para produzir até 518 toneladas de composto por ano. A estrutura inclui também um minhocário para produção de húmus, voltado ao uso nos jardins do empreendimento.
A iniciativa evitou a emissão de 53 toneladas de CO₂ somente com a eliminação do transporte externo de resíduos. Em paralelo, o Beach Park conquistou a recertificação da ISO 14.001, norma internacional que reconhece boas práticas em gestão ambiental.
“Acreditamos que acelerar a transição para a economia de baixo carbono é uma responsabilidade coletiva. Por isso, estamos aprimorando continuamente nossa gestão e reduzindo o impacto ambiental de nossas operações”, afirma Raissa Bisol, gerente de sustentabilidade do Beach Park.
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