
Varejo aquecido
Dia das Mães deve injetar R$ 16,3 bilhões no comércio brasileiro em 2025
Por Anchieta Dantas Jr. - Em 07/05/2025 às 8:00 AM

Roupas seguem no topo da lista de presentes, com 39% da preferência Foto: Freepik
O comércio brasileiro deve registrar um impulso expressivo com o Dia das Mães deste ano. Segundo levantamento da Associação Brasileira das Empresas de Cartões (Abecs), a data deve movimentar R$ 16,3 bilhões em compras — alta de 9,2% em relação ao ano passado. A pesquisa foi realizada pelo Instituto Datafolha.
Considerada a segunda data mais relevante para o varejo nacional, atrás apenas do Natal, a celebração mobiliza 62% dos consumidores, que pretendem gastar, em média, R$ 249 por presente. O valor representa um avanço de 8,7% frente aos R$ 229 desembolsados em 2024.
Loja física segue em alta
Apesar da digitalização do consumo, a loja física continua como principal canal de compra: 73% dos entrevistados afirmam que devem adquirir os presentes presencialmente. Já 25% preferem plataformas online. A diferença de comportamento também aparece entre gêneros — mulheres compram mais em lojas físicas (76%), enquanto os homens têm maior adesão ao e-commerce (28%).
Cartão lidera como forma de pagamento
O cartão, em suas múltiplas formas, segue como a opção mais popular para os pagamentos: metade dos entrevistados pretende usar crédito (28%) ou débito (22%). O Pix aparece em segundo lugar, com 37% das preferências, seguido pelo dinheiro (31%). Ainda pouco expressivos, boleto e cartões de loja somam 3% das respostas. Entre os que optam pelo crédito, 67% planejam parcelar a compra.
O que os brasileiros pretendem dar
Roupas seguem no topo da lista de presentes, com 39% da preferência, seguidas por cosméticos, perfumes e maquiagem (25%). Itens para casa (14%), flores (7%) e acessórios como joias e bijuterias (5%) também aparecem entre os mais citados. Eletrônicos (4%), chocolates (4%) e cestas de café da manhã (2%) completam o ranking.
Quem gasta mais?
A faixa etária entre 25 e 34 anos é a que mais pretende gastar: R$ 279, em média. Os mais jovens (18 a 24) vêm logo atrás, com R$ 269. O menor tíquete médio é dos consumidores entre 45 e 59 anos, com R$ 219.
Entre os maiores gastos por classe social, destaque para as classes A/B (R$ 295), seguidas pela C (R$ 244) e D/E (R$ 209).
Regionalmente, o Norte lidera o valor médio por presente (R$ 271), seguido do Sudeste (R$ 257). Mas, quando o recorte é o volume total de vendas, o Sudeste se destaca com R$ 6,7 bilhões em movimentação — crescimento de 12,5% em relação ao ano anterior.
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