Vice Presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, e o Papa Leão Xiv Foto: Reprodução/Vatican Media

Representando o Brasil na cerimônia que marcou o início do papado de Leão XIV, o vice-presidente Geraldo Alckmin entregou pessoalmente ao pontífice um envelope com convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a COP30, que será realizada em novembro, em Belém.

O gesto reforça o esforço diplomático do governo brasileiro para envolver o Vaticano na pauta ambiental — tema que tem sido cada vez mais presente no discurso da Igreja.

Católico praticante, Alckmin foi um dos últimos a cumprimentar o novo papa durante a cerimônia oficial no Vaticano. Beijou a mão do pontífice e, sem a companhia da esposa, Lu Alckmin, entregou o convite de Lula de forma discreta, mas simbólica. O vice era o 58º da fila, respeitando a ordem do protocolo internacional, que classifica os países pela ordem alfabética em francês.

Aproximações e acenos políticos

Além do Brasil, outras lideranças participaram da solenidade, como os presidentes da Colômbia, Gustavo Petro, e de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, além dos primeiros-ministros da França e Alemanha. O rei Felipe VI, da Espanha, e o príncipe Albert II, de Mônaco, também marcaram presença. A presença do presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, que furou a fila por motivos de segurança, gerou burburinho entre diplomatas.

Ao longo da cerimônia, o papa trocou breves palavras com alguns dos convidados, mas reservou afeto explícito ao abraçar o irmão mais velho, Louis Prevost. (Com informações da Folhapress)