Infraestrutura rural
Crédito do BNB para silos e armazéns salta 180% em cinco anos
Por Anchieta Dantas Jr. - Em 30/05/2025 às 5:52 PM

Somente Nos Dois últimos Anos, Foram Aplicados R$ 218,4 Milhões Para Financiar Projetos De Armazenagem Foto: Tibico Brasil
Em um momento em que o agronegócio consolida seu peso na economia nacional, o Banco do Nordeste tem intensificado os investimentos em infraestrutura rural. Nos últimos cinco anos, o crédito concedido pela instituição para projetos de armazenagem — como silos, armazéns e galpões — registrou um salto de 180%, alcançando R$ 736 milhões no período.
Só em 2024, foram contratados R$ 128 milhões nessa linha de financiamento, um crescimento expressivo em relação a 2019. E a tendência de alta se confirma: nos dois últimos anos, os aportes somaram R$ 218,4 milhões, impulsionando a modernização de propriedades e cooperativas em toda a região.
“Investir em armazenagem é garantir competitividade, estabilidade de preços e segurança alimentar. É disso que o setor precisa para crescer de forma sustentável”, afirma Luiz Abel Amorim de Andrade, diretor de Negócios do BNB.
Linha robusta, condições atrativas
Mesmo representando apenas 9% da rede bancária da região em que atua, o Banco do Nordeste responde por quase metade (47,5%) de todo o crédito rural concedido localmente. A força dessa atuação se ancora em recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), que viabilizam uma linha específica para infraestrutura de armazenagem.
A modalidade permite financiar até 100% do projeto, com prazos de pagamento que chegam a 15 anos e até cinco de carência. Os juros são considerados competitivos, e a análise de crédito é feita com base na capacidade de pagamento, sem limitar a dimensão da estrutura a ser construída ou modernizada.
Podem acessar o crédito produtores rurais (pessoas físicas ou jurídicas), cooperativas e associações, independentemente do porte da operação.
Apoio estratégico ao agro nordestino
O fortalecimento da cadeia de armazenagem tem papel decisivo na eficiência logística do campo — especialmente em uma região com desafios estruturais históricos. E o momento é propício: de janeiro a novembro de 2024, o agronegócio foi responsável por 48,9% das exportações brasileiras, conforme dados oficiais.
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