A desaceleração é atribuída principalmente à queda nos preços de commodities FOTO: CNA

Os preços ao produtor no Brasil recuaram 1,29% em maio, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a maior queda desde junho de 2023 e a quarta retração consecutiva do Índice de Preços ao Produtor (IPP).

A desaceleração é atribuída principalmente à queda nos preços de commodities e à valorização do real frente ao dólar, fatores que reduziram custos em diversos setores da indústria.

Entre os 24 segmentos analisados, 17 registraram deflação. Os principais impactos vieram de alimentos (-1,33%), refino de petróleo e biocombustíveis, produtos químicos e metalurgia.

No acumulado de 12 meses, o IPP ainda apresenta alta de 5,78%.

Por categorias econômicas, os bens intermediários tiveram a maior queda (-2,37%), enquanto os bens de capital recuaram 0,02% e os bens de consumo ficaram estáveis.

O IPP acompanha a variação de preços na saída das fábricas, sem considerar impostos ou frete, em setores da indústria extrativa e de transformação.