FUTURO INCERTO
Ricardo Nunes cogita disputar governo estadual se for convocado por Tarcísio
Por Aflaudisio Dantas - Em 14/07/2025 às 4:39 PM

Prefeito paulistano diz que deseja cumprir os quatro anos de mandato, mas deixa futuro em aberto Foto: divulgação/Prefeitura de São Paulo
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), admitiu nesta segunda-feira (14) a possibilidade de concorrer ao governo paulista em 2026, embora ressalte que isso dependeria de um pedido direto do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), aliado político de longa data. Em entrevista à GloboNews, nesta segunda (14), ele reconheceu que já pensou na possibilidade. “Meu desejo é cumprir os quatro anos. Acho que ele não vai fazer isso, mas o que o Tarcísio me pedir eu não tenho como negar”, afirmou.
O comentário ganha força diante da inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL) até 2030, determinada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Nesse contexto, Tarcísio tem sido cotado como possível candidato dos setores à direita para a Presidência em 2026, abrindo espaço para que Nunes assuma como postulante ao governo de São Paulo.
Apesar de ter declarado anteriormente que cumpriria o mandato até o fim, o prefeito agora dá mostras de flexibilidade, enquanto afasta a ideia de rompimento com o governador. Na mesma entrevista, Nunes aproveitou para defender o ex-presidente Bolsonaro. “É uma opinião pessoal minha … é pelo que eu sinto como um democrata, é que ele deveria disputar a eleição e a população definir. Me parece que tirar alguém do cenário eleitoral onde a população vai ter seu exercício pleno da democracia … não é o melhor caminho”, argumenta.
Além do cenário eleitoral, o prefeito manifestou seu posicionamento contrário ao tarifaço imposto pelos EUA, que penaliza especialmente os exportadores paulistas, responsáveis por cerca de 19% das vendas ao país norte-americano. Elogiou a atuação de Tarcísio nesse tema, frisando. “O governador é um grande parceiro… é óbvio que o governador Tarcísio tem que defender os interesses de São Paulo, como eu tenho que defender os interesses da cidade de São Paulo”, emenda.
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