RELAÇÕES COMERCIAIS
Brasil busca reação coordenada à tarifa dos EUA sobre importações
Por Redação - Em 15/07/2025 às 8:12 AM

o governo também avalia a diversificação de mercados para reduzir a dependência comercial dos Estados Unidos
O governo brasileiro intensificará nesta terça-feira (15) a articulação com o setor privado para enfrentar a nova tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. A medida, anunciada pelo presidente Donald Trump, afeta diretamente setores estratégicos da economia nacional.
Em Brasília, o vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, lidera o comitê interministerial criado para formular uma resposta à taxação. Duas reuniões estão marcadas: pela manhã, com representantes da indústria — como aviação, aço, alumínio e celulose — e à tarde, com o agronegócio, incluindo produtores de carne, frutas, mel e suco de laranja.
Alckmin descartou, por ora, qualquer pedido formal aos EUA para adiar ou suspender a medida. Segundo ele, o governo busca ouvir o setor produtivo antes de definir estratégias de negociação ou retaliação.
Em São Paulo, o governador Tarcísio de Freitas também promove encontro com empresários e deve dialogar com o encarregado de negócios da embaixada americana, Gabriel Escobar, o principal representante diplomático dos EUA no Brasil atualmente.
O impacto é significativo: os EUA foram o maior comprador de produtos paulistas em 2024, com destaque para aeronaves e sucos, movimentando US$ 13 bilhões.
Enquanto busca uma saída diplomática até o prazo final da tarifa, em 1º de agosto, o governo também avalia a diversificação de mercados para reduzir a dependência comercial dos Estados Unidos.
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