PROTAGONISMO
Brasil consolida liderança regional com assento no Conselho Executivo da ONU Turismo
Por Marcelo Cabral - Última Atualização 4 de agosto de 2025

A secretária executiva do Ministério do Turismo, Ana Carla Lopes, representou o ministro Celso Sabino – Foto: Reprodução Facebook
O Brasil foi eleito, por unanimidade, para integrar o Conselho Executivo da ONU Turismo no biênio 2026-2027. A escolha aconteceu na sexta-feira (1º), durante a 70ª Reunião da Comissão Regional da ONU Turismo para as Américas (CAM), realizada em Lima, no Peru. Com isso, o país se mantém como protagonista nas articulações internacionais do setor e reforça sua representatividade nas decisões estratégicas da organização.
Além do Brasil, Argentina e Peru também ocuparão vagas no Conselho Executivo no mesmo período. Já para 2028 e 2029, os assentos ficarão com Paraguai, Bahamas e República Dominicana. Atualmente, o Brasil preside a CAM, por meio do ministro do Turismo, Celso Sabino. Em 2026, a cidade do Rio de Janeiro será palco da Cúpula da ONU Turismo para a África e as Américas.
Liderando a delegação brasileira em Lima, a secretária-executiva do Ministério do Turismo, Ana Carla Lopes, celebrou a conquista e destacou os recentes avanços alcançados pela ONU Turismo, como a criação do Escritório Regional para as Américas, sediado no Rio de Janeiro.
“São avanços importantes que reforçam a legitimidade e relevância global da ONU Turismo. Reitero nossa gratidão pela confiança depositada em nós e reafirmo o compromisso do Brasil com os valores do multilateralismo, da solidariedade regional e do desenvolvimento sustentável do turismo”, declarou Ana Carla Lopes.
Intercâmbio
Ela também ressaltou a importância de fóruns multilaterais como a CAM para promover o intercâmbio de boas práticas, estimular a cooperação Sul-Sul e buscar soluções coletivas para os desafios do setor.
“Enquanto alguns países impõem tarifas injustas sobre produtos brasileiros e de outras nações do Sul Global, o Brasil responde reafirmando sua convicção de que o turismo é um instrumento de paz entre os povos. Uma ferramenta que celebra nossas identidades únicas, sem descuidar da defesa de nossa dignidade e soberania”, completou a secretária.
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