Resultados Sólidos
M. Dias Branco fecha 2º trimestre com lucro de R$ 216 milhões e alta nas principais categorias
Por Marlyana Lima - Em 08/08/2025 às 8:53 PM

A receita líquida da companhia foi 3,6% superior à registrada no mesmo período do ano passado – Foto:Divulgação
A M. Dias Branco, líder nacional no mercado de massas e biscoitos, encerrou o segundo trimestre de 2025 com resultados positivos e crescimento em diversos indicadores. Entre abril e junho, a companhia registrou lucro líquido de R$ 216,4 milhões, alta de 14% em relação ao mesmo período do ano passado. A receita líquida alcançou R$ 2,7 bilhões, avanço de 3,6% sobre o 2T24.
O Ebitda somou R$ 345 milhões, incremento de 2,4% frente ao ano anterior, com margem de 12,7%. A geração de caixa foi de R$ 416 milhões, resultado 96,7% superior ao do segundo trimestre de 2024, e o caixa líquido fechou em R$ 328 milhões, superando o valor da dívida.
Segundo a empresa, o desempenho é reflexo das ações estratégicas implementadas nos últimos meses, que incluem: plano comercial claro de crescimento com rentabilidade; evolução e aceleração das capacidades comerciais; reestruturação de despesas e custos; aumento de produtividade fabril e de distribuição; e desenvolvimento de uma cultura ágil.
Crescimento nas principais categorias
Todas as principais categorias da companhia registraram crescimento de receita líquida na comparação anual. Os Produtos Principais — massas, biscoitos e margarina — subiram 3,3%. O segmento de Moinhos de Trigo e Refino de Óleos Vegetais cresceu 2,7%, impulsionado principalmente pelo novo time de food service. Já o grupo de Adjacências, que inclui bolos, snacks, misturas para bolos, torradas, produtos saudáveis, molhos e temperos, avançou 10,8%, refletindo novas oportunidades de mercado.
O controle de custos e a busca por eficiência também tiveram impacto no resultado. As despesas administrativas e com vendas recuaram 2,8 pontos percentuais em relação ao 2T24. Executivos da companhia destacam que “a normalização do câmbio começa a contribuir para uma melhor administração dos custos com matérias-primas, mas isso ainda não se reflete nos resultados anunciados”.
No entanto, os custos totais no trimestre ficaram 7% acima dos registrados no mesmo período de 2024, influenciados pela alta do óleo de palma em dólar (+11,3% na média trimestral de mercado) e pela desvalorização do real frente à moeda norte-americana. O trigo, mesmo estável em dólar, também foi impactado pela variação cambial.
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