Fortaleza encerrou o primeiro semestre deste ano com um desempenho expressivo na criação de novos empreendimentos. Foram 31.267 CNPJs ativos, crescimento de 41,6% em relação ao mesmo período de 2024, quando haviam sido registrados 22.078. O resultado confirma a confiança do empreendedor na capital cearense e reforça a percepção de um ambiente econômico em franca expansão.

Novos empreendimentos comerciais têm surgido em todos os bairros da Capital                Foto: Portal IN

A abertura de empresas no período foi liderada por atividades ligadas a serviços e consumo, evidenciando tendências contemporâneas do mercado urbano. Destacam-se os segmentos de ensino (1.862), publicidade (1.718), serviços de entrega e malote (1.644), beleza e estética (1.519), restaurantes e alimentação (1.321) e transporte rodoviário de carga (1.276). Esses números confirmam a força do comércio, da logística e dos serviços como pilares da economia local.

Empreendedorismo descentralizado

O crescimento, contudo, não se restringe a áreas tradicionais. A expansão se distribui de forma equilibrada pela cidade. As regionais que mais receberam novos CNPJs foram a Regional 2 (5.605), a Regional 6 (3.357) e a Regional 8 (2.981). Nos bairros, Aldeota (2.410) e Centro (1.464) seguem como polos consolidados, enquanto regiões em desenvolvimento, como Mondubim (742), Messejana, Passaré e Jangurussu, começam a despontar como vetores de dinamismo econômico.

Para o secretário municipal do Desenvolvimento Econômico, Antônio José Mota, os dados comprovam o papel do empreendedorismo como indutor de transformação social e urbana. “O crescimento de mais de 40% no número de CNPJs ativos em Fortaleza demonstra a confiança do empreendedor na cidade e a força do nosso ambiente de negócios. Mais importante ainda é perceber que essa vitalidade não está concentrada em uma única região, mas distribuída por toda a cidade, reforçando o papel do empreendedorismo como motor de desenvolvimento equilibrado e inclusivo”, destaca.

Com esse desempenho, Fortaleza consolida-se como um dos principais polos empreendedores do Nordeste, evidenciando tanto a resiliência do setor produtivo quanto a capacidade de adaptação da cidade às novas demandas econômicas e sociais. Além de ser a maior economia entre as sete capitais da Região Nordeste nos últimos quatro anos.