Cenário criativo

SP-Arte Rotas movimenta São Paulo com 65 projetos e programação até domingo (31)

Por Paulla Pinheiro - Em 28/08/2025 às 12:09 PM

Sp Arte 2025 (4)

SP-Arte 2025

A Arca, na Vila Leopoldina, abriu as portas para a quarta edição da SP-Arte Rotas, que segue até domingo (31), em São Paulo. A feira reúne 65 expositores de 12 estados brasileiros, além de convidados da Argentina e da Amazônia Peruana, conectando a produção nacional ao diálogo latino-americano.

Os temas que atravessam esta edição vão do erotismo ao ambientalismo, passando por território e memória, em trabalhos que transitam entre pinturas, esculturas, cerâmicas e obras têxteis. Entre as galerias confirmadas, nomes consagrados como Luisa Strina, Almeida & Dale, Gomide&Co, Mendes Wood DM, Vermelho, Luciana Brito, Flexa, Galatea, Mitre e Martins&Montero, dividindo espaço com estreantes como MT Projetos de Arte, MaPa Foto, Isla Flotante (Argentina) e Xapiri Ground (Peru).

O clima também antecipa a 36ª Bienal de São Paulo, que abre logo depois. Artistas como Gê Viana, Heitor dos Prazeres, Lidia Lisbôa, Maxwell Alexandre, Rebeca Carapiá, Nádia Taquary e Moisés Patrício estão entre os que terão obras tanto na Bienal quanto na SP-Arte Rotas.

Rodrigo Moura, curador do Malba (Buenos Aires), assina novamente a direção artística e comanda o setor Mirante, dedicado a instalações e obras em grande formato. Outro destaque é “Transe”, projeto de Lucas Albuquerque que reúne jovens artistas em torno do não-figurativo, propondo novas leituras da abstração.

A programação de conversas acontece de quinta a sábado, com encontros entre artistas, curadores e pesquisadores — todos presenciais e sem transmissão. Este ano, a SP-Arte também duplica o número de convidados internacionais, recebendo nomes como Lucas Morin (Jameel Arts Centre, Dubai), Vivian Crockett (New Museum, NY), Larry Ossei-Mensah (Artnoir), Jennifer Inacio (Pérez Art Museum Miami) e Katherine Brodbeck (Dallas Museum of Art), além do colecionador David Teplitzky e do apresentador do podcast “Art From the Outside”, Will Palley.

De obras de Adriana Varejão e Tomie Ohtake a novas gerações que exploram o pixo, o bordado e o capim dourado, a feira é um espaço para circular entre linguagens, tradições e experimentações, abrindo caminhos da arte brasileira em diálogo com o mundo.

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