ESTUDO NACIONAL

Brasil bate recorde histórico de CNPJs e MEIs ativos movimentam a economia

Por Marcelo Cabral - Em 10/09/2025 às 8:03 PM

O Brasil alcançou um marco inédito ao ultrapassar a marca de 64 milhões de CNPJs registrados, segundo a segunda edição do estudo CNPJs do Brasil, elaborado pela BigDataCorp. O número representa um crescimento de 7,72% em relação ao ano anterior. Entre eles, 25,3 milhões de empresas estão ativas, volume que também registrou avanço expressivo de 16,11%.

Microempreendedores individuais aquecem a economia nacional         Foto: Divulgação/Serasa Experian

Grande parte desse crescimento é atribuído à expansão dos Microempreendedores Individuais (MEIs), categoria que democratizou o acesso à formalização, crédito e direitos previdenciários, transformando-se em motor de dinamismo econômico. O movimento é visível em todo o Brasil, inclusive no Rio Grande do Sul, mesmo após os impactos das enchentes que atingiram o estado em maio de 2024.

De acordo com a 43ª edição da Pesquisa de Monitoramento dos Pequenos Negócios do Sebrae RS, os micro e pequenos empreendimentos seguem desempenhando papel decisivo na geração de empregos, inovação e desenvolvimento regional.

Perspectivas otimistas e desafios

O levantamento mostra que 40% desses empresários planejam expandir suas operações nos próximos dois meses, sinalizando confiança no ambiente de negócios. Outros 51% pretendem manter suas atividades no nível atual, evidenciando estabilidade e cautela diante do cenário econômico. Já os que cogitam reduzir suas operações passaram de 3% em maio para 7%, enquanto 2% consideram encerrar as suas atividades.

Para Giulia Mattos, especialista em MEIs do Sebrae RS, os números refletem tanto a resiliência quanto a necessidade de qualificação dos empreendedores. Ela explica que os dados mostram que os empreendedores estão mais confiantes e voltados ao crescimento. Esse movimento reforça o quanto o MEI é fundamental para a recuperação da economia gaúcha. Mas há um alerta: é preciso investir em gestão e planejamento para que esse crescimento seja sustentável. (Com informações do Jornal do Comércio – Porto Alegre)

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