MERCADO FINANCEIRO
Ibovespa bate novo recorde histórico e supera 144 mil pontos
Por Redação - Em 16/09/2025 às 5:42 PM

Entre as ações de maior peso, Vale subiu 0,35% e Petrobras avançou 0,25%, acompanhando minério de ferro e petróleo
O Ibovespa fechou a terça-feira (16) em alta de 0,36%, aos 144.061 pontos, renovando sua máxima de encerramento e superando pela primeira vez a marca dos 144 mil. Durante o pregão, o índice chegou à máxima de 144.584 pontos. O movimento foi acompanhado pela valorização do real: o dólar recuou 0,43%, cotado a R$ 5,298, enquanto os juros futuros caíram em toda a curva.
O cenário foi de cautela, marcado pelo início das reuniões do Federal Reserve, nos Estados Unidos, e do Copom, no Brasil. Em Nova York, os índices terminaram próximos da estabilidade, em queda leve, após a divulgação de dados que mostraram resiliência da economia americana. A produção industrial subiu 0,1% em agosto e o varejo veio acima das expectativas.
No Brasil, o mercado de trabalho foi destaque: a taxa de desemprego renovou mínima histórica em julho, embora especialistas vejam sinais de desaceleração da atividade, alinhados ao efeito esperado da política monetária. A expectativa é de que o Banco Central mantenha a Selic em 15% neste encontro, mas abra espaço para cortes à frente.
No campo político e comercial, o vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou que o Brasil não adotará retaliações às tarifas impostas pelos EUA, ressaltando a abertura de novos mercados para reduzir a dependência de estados mais ligados às exportações americanas, como Amazonas e Amapá. Segundo levantamento da ApexBrasil, a diversificação é essencial para preservar cadeias produtivas regionais.
Entre as ações de maior peso, Vale subiu 0,35% e Petrobras avançou 0,25%, acompanhando minério de ferro e petróleo. PRIO ganhou 1,32% após licença para novos poços, enquanto Magazine Luiza (+1,51%) e Lojas Renner (+4,19%) se destacaram no varejo. Fora do índice, Americanas disparou 8,64%. Já os grandes bancos registraram quedas, com exceção do Banco do Brasil, que avançou 0,55%.
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