INOVAÇÃO
Diretor de Tecnologia da Amazon destaca papel da IA e defende educação como caminho para novas oportunidades
Por Redação - Em 17/09/2025 às 9:02 AM

“A tecnologia é apenas uma ferramenta. O diferencial está em como a aplicamos para resolver problemas reais”, afirmou Werner Vogels
O diretor de tecnologia da Amazon e vice-presidente da Amazon Web Services (AWS), Werner Vogels, voltou ao Brasil pela primeira vez desde 2019. Em sua visita, o executivo reforçou a visão de que a inteligência artificial generativa não deve ser vista como ameaça, mas como motor de inovação e criação de novos empregos.
Vogels esteve em São Paulo e visitou Paraisópolis, onde a Amazon mantém parceria com a Favela LLog para aprimorar a logística em regiões periféricas. Segundo ele, a tecnologia tem potencial para enfrentar desafios sociais e econômicos, ampliando o acesso a serviços básicos e criando oportunidades em áreas de difícil alcance.
Para o executivo, a evolução tecnológica historicamente não eliminou empregos em massa, mas transformou setores e abriu novas frentes de trabalho. Ele citou estimativas do Fórum Econômico Mundial, que apontam para a criação líquida de 78 milhões de postos de trabalho no mundo até 2030, mesmo com a transformação ou eliminação de funções existentes.
A Amazon confirmou neste ano um investimento de US$ 100 bilhões em tecnologia para 2025, 20% a mais que no ano anterior. Parte desse recurso será direcionado à expansão da infraestrutura da AWS, que na América Latina é liderada pela brasileira Paula Bellizia.
Na entrevista, Vogels enfatizou a importância da educação como ferramenta para inclusão. Ele destacou iniciativas como o programa AWS re/Start, que oferece formação em tecnologia com foco em empregabilidade. Para ele, a IA pode acelerar processos, como no desenvolvimento de software, mas cabe ao ser humano a decisão final sobre seu uso.
Ao falar sobre aplicações práticas, mencionou exemplos como sistemas de geolocalização de baixo custo e soluções de saúde baseadas em IA, que podem beneficiar populações vulneráveis. “A tecnologia é apenas uma ferramenta. O diferencial está em como a aplicamos para resolver problemas reais”, afirmou.
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