EXPANSÃO DE 11,1%

BNB destina R$ 7 bilhões do FNE para o Ceará em 2026, maior volume aprovado

Por Marcelo Cabral - Em 23/09/2025 às 5:44 PM

O Banco do Nordeste (BNB) definiu nesta terça-feira (23), a programação de aplicação dos recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) para o Ceará em 2026. O Estado terá à disposição R$ 7 bilhões, equivalente a 13,4% da projeção total do fundo para o próximo ano, estimada em R$ 52,6 bilhões, a serem distribuídos entre todos os estados da área de atuação do banco.

Eliane Brasil destacou que este é o maior volume de recursos do FNE já destinado para o Ceará                                              Foto: Divulgação/BNB

O montante é o maior já destinado ao Ceará e representa um crescimento de 11,1% em relação ao volume aprovado em 2025, de acordo com a apresentação realizada pela superintendente Estadual do BNB, Eliane Brasil. A definição considerou a distribuição por segmentos de negócio, o histórico de contratações realizadas e as perspectivas de demanda para o próximo período.

A reunião setorial, realizada na Superintendência do BNB em Fortaleza, contou com a participação de representantes de instituições públicas e privadas, reforçando o alinhamento da programação às necessidades regionais.

Distribuição por setores econômicos

A projeção de recursos para o Ceará contempla:

  • R$ 2,1 bilhões para comércio e serviços;
  • R$ 1,5 bilhão para infraestrutura;
  • R$ 1,3 bilhão para pecuária;
  • R$ 1,3 bilhão para indústria e agroindústria;
  • R$ 440 milhões para agricultura;
  • R$ 211,9 milhões para turismo;
  • R$ 35,3 milhões para pessoa física.

Diretrizes e prioridades da instituição

As diretrizes gerais do FNE para 2026 estabelecem percentuais mínimos e máximos de aplicação: 70% para portes prioritários, 50% para produtores rurais e empreendedores em microrregiões classificadas como prioritárias, 35% como limite para o setor de infraestrutura e 5% como valor mínimo por unidade federativa -, com exceção do Espírito Santo, cuja participação mínima é de 1,5%.

A programação está alinhada ao Novo PAC, à Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) e ao Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE), priorizando áreas como agricultura familiar, energias renováveis, inovação, serviços digitais, saúde, educação, assistência social, turismo, cultura e economia criativa.

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