contratação de profissionais
Amazon, Microsoft e Meta estão entre as mais afetadas por taxa de US$ 100 mil para vistos
Por Redação - Em 24/09/2025 às 4:30 PM

A Amazon lidera a lista de contratações por meio do H-1B, com mais de 12 mil trabalhadores
A decisão do presidente Donald Trump de estabelecer uma taxa única de US$ 100 mil para novos pedidos de visto H-1B gerou reação entre algumas das maiores empresas dos Estados Unidos. A medida, em vigor desde domingo, não afeta renovações, mas deve impactar especialmente o setor de tecnologia, tradicional usuário do programa de atração de talentos estrangeiros altamente qualificados.
Dados oficiais do Serviço de Cidadania e Imigração mostram que a Amazon lidera a lista de contratações por meio do H-1B, com mais de 12 mil trabalhadores distribuídos entre suas subsidiárias. Em seguida aparecem Microsoft e Meta, com mais de 5 mil funcionários cada. O programa, porém, também é utilizado por empresas de outros segmentos, como o Walmart, que figura entre os dez maiores empregadores de profissionais com esse tipo de visto.
Criado em 1990, o H-1B permite a contratação de trabalhadores com formação superior em áreas especializadas, sobretudo em ciência da computação e pesquisa. Estima-se que existam atualmente 730 mil portadores do visto nos EUA, número pequeno diante dos 163 milhões de pessoas empregadas no país. Em 2023, esses profissionais receberam salário médio de US$ 118 mil e contribuíram, junto com suas famílias, com cerca de US$ 86 bilhões para a economia americana, segundo a entidade fwd.us.
O governo defende a cobrança como forma de proteger empregos domésticos e evitar abusos, mas especialistas alertam que a medida pode gerar efeitos contrários. Para David Bier, do Cato Institute, o novo custo deve estimular a terceirização e limitar a presença de empreendedores estrangeiros no país, prejudicando a inovação e a competitividade.
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