INTEGRANTE DESDE 1947

Brasil reeleito para o Conselho da OACI: protagonismo na aviação civil global

Por Marcelo Cabral - Em 28/09/2025 às 10:51 AM

O Brasil consolidou sua posição de destaque na aviação global ao ser reeleito, neste sábado (27), para o Conselho da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI) no triênio 2025-2028. A votação ocorreu durante a 42ª Assembleia da entidade, realizada em Montreal, e garantiu ao país 167 votos. A delegação brasileira ao Canadá foi liderada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Assembleia da OACI, em Montreal, contou com participantes de quase 200 países, garantindo boa votação para o Brasil                                                    Foto: FAB/Anac

Desde a criação da OACI, em 1947, o Brasil ocupa de forma ininterrupta uma cadeira no Conselho – órgão executivo responsável pela implementação das decisões e pelo funcionamento diário da organização. Cabe a esse colegiado conduzir deliberações técnicas, supervisionar o setor e elaborar o plano de trabalho da instituição, que desempenha papel crucial na aviação civil mundial.

O Conselho da OACI é composto por 36 países, divididos em três grupos: o primeiro reúne nações com maior relevância no transporte aéreo internacional, como o Brasil; o segundo, os Estados que mais contribuem com infraestrutura de navegação aérea; e o terceiro, aqueles que asseguram a representatividade geográfica.

A recondução foi celebrada pelo titular do Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), Sílvio Costa Filho. “A participação do Brasil reforça a nossa liderança na aviação civil internacional. Estar neste colegiado é estratégico para moldar o futuro, a eficiência e a integração do setor”, afirma.

O comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), tenente-brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno, ressaltou a atuação integrada das instituições brasileiras. “A sinergia entre o Ministério da Defesa, tendo a FAB como braço operacional nas atividades de controle do espaço aéreo, o Ministério das Relações Exteriores, o MPor e a Anac, certamente foi o motor propulsor para o alcance deste expressivo resultado, que coloca o Brasil em posição de grande destaque no mundo”.

O secretário nacional de Aviação Civil, Daniel Longo, acompanhou a comitiva em Montreal, destacando o impacto da decisão. “O Conselho da OACI é determinante para o progresso da aviação civil internacional, ao garantir decisões técnicas e estratégicas que orientam o setor no mundo todo”, observa.

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