MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Setor financeiro intensifica ações por economia verde antes da COP30

Por Redação - Em 08/10/2025 às 12:01 AM

Belém Foto Agência Brasil

A COP30 ocorrerá em novembro, em Belém FOTO: Agência Brasil

Com a aproximação da COP30, que ocorrerá Belém (PA), o setor financeiro intensifica suas ações para apoiar projetos de combate às mudanças climáticas. A mobilização reflete a urgência global em reduzir emissões e impulsionar investimentos sustentáveis, conectando governos, empresas e sociedade civil em uma agenda comum.

Durante a Semana do Clima, em Nova York, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) apresentou uma nova plataforma voltada à captação de recursos privados internacionais para projetos ambientais na América Latina e no Caribe. A iniciativa reforça o papel da região na transição verde, mas especialistas alertam que será preciso ampliar as fontes de financiamento, combinando aportes públicos, fundos internacionais e crédito subsidiado.

No Brasil, grandes instituições começam a direcionar volumes expressivos de recursos para a agenda sustentável. O Bradesco, por exemplo, pretende aplicar R$ 350 bilhões até o fim de 2025 em iniciativas ligadas à economia verde, educação ambiental e energias limpas.

Novo marco 

Outro avanço importante é a implementação da taxonomia sustentável brasileira, que estabelece critérios científicos e sociais para orientar os bancos na seleção de projetos com impacto ambiental positivo. O mecanismo, liderado pelo Ministério da Fazenda, deve trazer mais clareza e segurança ao mercado. Ainda assim, a efetiva regulamentação do mercado de carbono é apontada como condição essencial para consolidar o país como protagonista no financiamento climático.

Com potencial para atrair capital estrangeiro e fomentar inovações verdes, o Brasil se posiciona para desempenhar um papel decisivo na construção de uma economia de baixo carbono, conciliando desenvolvimento e preservação ambiental.

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