Entre julho e setembro, a BMW vendeu 588,3 mil veículos em todo o mundo, alta de 8,8%

A montadora alemã BMW reduziu sua previsão de lucratividade para 2025, após registrar queda na demanda na China, seu maior mercado. Apesar do bom desempenho nas Américas e na Europa, a desaceleração asiática deve impactar os lucros e o fluxo de caixa da empresa.

Entre julho e setembro, a BMW vendeu 588,3 mil veículos em todo o mundo, alta de 8,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. As vendas subiram 25% nos Estados Unidos e 9,3% na Europa, mas recuaram 0,4% na China, levando a companhia a rever para baixo suas projeções de volume para o mercado chinês no quarto trimestre.

A empresa também informou que a redução das comissões de bancos chineses para concessionárias pela venda de produtos financeiros e de seguros deve pressionar a rentabilidade. A expectativa agora é de queda leve nos lucros antes dos impostos, que somaram 10,97 bilhões de euros em 2024.

O fluxo de caixa livre da divisão automotiva deve ficar acima de 2,5 bilhões de euros neste ano, bem abaixo da previsão anterior, de mais de 5 bilhões de euros.

O cenário de desaceleração chinesa também afeta outras montadoras europeias. A Mercedes-Benz, por exemplo, reportou queda de 12% nas vendas do terceiro trimestre, citando as mesmas dificuldades no mercado asiático e o impacto das tarifas impostas pelos Estados Unidos.

A BMW divulgará oficialmente seus resultados financeiros do terceiro trimestre em 5 de novembro.