Impressões
A In Road dirigiu o Pulse Hybrid: o primeiro híbrido leve da marca
Por Jota Pompílio - Em 14/10/2025 às 8:51 AM

O com a tecnologia híbrida, o Pulse ficou mais econômico e “leve”.
Cedido pela Fiat por uma semana, rodei em Fortaleza (CE) com um pulse que mistura gasolina com uma pitada elétrica. Em um mercado onde a eletrificação avança rápido, a Fiat aposta no conceito de ‘primeira vez’ para atrair aqueles que ainda não tiveram contato com a tecnologia híbrida.
Para quem não sabe, nesse sistema, o motor elétrico funciona como motor de arranque para ligar o motor a combustão e, ligado por correia ao virabrequim, auxilia-o nas arrancadas e acelerações, dando um impulso adicional para aliviar o trabalho nos momentos de maior esforço, ajudando-o a consumir menos combustível e reduzir as emissões. E ele é econômico, viu? Penei para “gastar” o combustível, mas ainda ficou uma quantidade considerável.

A bordo do Pulse.
Ao volante
Dirigindo-o, o híbrido não parece ter uma condução diferente de um Pulse T200. O SUV tem a mesma personalidade do SUV compacto a combustão.
Em avenidas e ruas, nota-se que o 1.0 turbo trabalha mais calmo, mérito da unidade elétrica/gerador, que auxilia o motor turbo e o faz trabalhar numa faixa de giro mais baixo e também de um novo trabalho de isolamento acústico e de vibrações feito pela engenharia da Fiat, o que melhorou a dirigibilidade e baixou o nível de ruído.
Em resumo, o Pulse Hybrid roda mais quieto e vibra menos que seu equivalente exclusivamente a combustão.
No painel de instrumentos, há opções de configurações que permitem acompanhar a eficiência durante a condução, com mostradores indicando o uso de energia ou regeneração, quando esta acontece. Também há um mostrador do fluxo de energia para a bateria e vice-versa, como é comum nos modelos eletrificados.
É mais eficiente?
De fato, nas condições mais comuns de uso é perceptível uma melhora no consumo. Em nossa avaliação, a média na cidade com gasolina ficou em 10,3 km/l, mas a depender das condições e topografia, muitos conseguirão médias entre 11 e 12 km/l. Na estrada, uma surpresa, média de 15,6 km/l, um número melhor do esperávamos (superior ao dado oficial do Inmetro de 14,4 km), principalmente pelo fato do sistema híbrido leve não auxiliar a propulsão em velocidades mais altas. No caso de rodovia, a única vantagem é o carregamento da pequena bateria, que em altas velocidades aparece cheia o tempo todo, conforme a indicação no painel.
Conclusão
O sistema, que é relativamente simples, melhorou muito o consumo do Pulse, principalmente em ciclo urbano, sua principal missão, mas há também neste pacote a recalibração do T200 para atender normas que entraram em vigor, não só o MHEV. Sim, para quem pensa em consumo, é uma ótima compra!

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