SEGURANÇA PÚBLICA
Ricardo Lewandowski afirma que governo federal não negou apoio ao Rio de Janeiro
Por Marlyana Lima - Em 28/10/2025 às 8:10 PM

Ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski – Foto: Douglas Filho /Portal IN
Após receber o o Título de Cidadão Cearense, em solenidade realizada na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), em Fortaleza, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, se manifestou sobre a megaoperação policial que terminou com 64 mortes e 80 presos na capital fluminense durante essa terça-feira (28). Ele foi veemente ao responder às declarações do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), que havia afirmado que o estado estaria “sozinho” na condução da segurança pública e que o governo federal teria negado o empréstimo de veículos blindados.
Em coletiva de imprensa, o ministro negou a acusação e reafirmou o apoio da União às forças fluminenses. “A Polícia Federal tem atuado intensamente, seja com investimentos na área da segurança pública, com fornecimento de armas e equipamentos, seja na parte prisional, onde temos investido muitos milhões”, disse.
O ministro lembrou que, no início deste ano, o governador do Rio solicitou ao Ministério da Justiça a transferência de líderes de facções criminosas para penitenciárias federais de segurança máxima — pedido que, segundo ele, “foi atendido”.
“Recentemente, no começo deste ano, o governador Cláudio Castro esteve no Ministério da Justiça e da Segurança Pública pedindo a transferência de líderes de facções criminosas para as penitenciárias federais de segurança máxima. Foi atendido. Nenhum pedido foi negado”, afirmou.
Lewandowski também reiterou que, de acordo com a Constituição, a responsabilidade direta pela segurança pública cabe aos governos estaduais. “A responsabilidade constitucional pela segurança pública nos estados é das autoridades locais, é do governador”, pontuou.
PEC da Segurança Pública
Na ocasião, Lewandowski mencionou a importância da PEC da Segurança Pública, que propõe maior integração entre forças federais, estaduais e municipais. “Compartilhamento de inteligência, ações coordenadas e planejadas antecipadamente; é isso que nós estamos precisando”, destacou.
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