Líderes do poder legislativo federal se comprometeram com a aprovação de projetos voltado à segurança pública. Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

Os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), se pronunciaram nessa terça-feira (28) sobre a Operação Contenção, no Rio de Janeiro, que resultou em dezenas de mortos.

Alcolumbre afirmou que o Congresso acompanha “com atenção e preocupação os graves acontecimentos” e destacou a aprovação do PL 226/24, que cria o marco legal de enfrentamento à criminalidade. “O Congresso seguirá atento e disposto a contribuir com soluções que fortaleçam a segurança pública e a proteção da vida”, declarou.

 

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Já Hugo Motta publicou que acompanha “com atenção a operação contra o crime organizado” e reafirmou o compromisso da Câmara com projetos de segurança pública. Ele lembrou que a Casa aprovou quase 30 propostas na área e afirmou estudar novas medidas de enfrentamento às facções.

Acompanho com atenção a operação contra o crime organizado no Rio de Janeiro. Reafirmamos nosso compromisso com os projetos de segurança pública e de combate à violência — uma das maiores preocupações da população brasileira.

Sob minha presidência, a Câmara aprovou quase 30…

— Hugo Motta (@HugoMottaPB) October 28, 2025

O que diz o governo fluminense

Segundo o governo estadual, 2,5 mil policiais civis e militares participaram das ações nos complexos do Alemão e da Penha para capturar lideranças do Comando Vermelho (CV) e conter a expansão da facção. A ação foi a mais letal em 15 anos, superando a do Jacarezinho, em 2021.

Ainda segundo o governo do Rio de Janeiro, a operação foi resultado de mais de um ano de investigação e dois meses de planejamento. O balanço parcial aponta 81 presos, 75 fuzis apreendidos e grande quantidade de drogas em contabilização.

Devido à operação, o município do Rio entrou, na terça (28), em estágio 2 de atenção, com interdições em vias e alterações em mais de 100 linhas de ônibus. As autoridades locais intensificaram o alerta à população para evitar áreas próximas aos complexos afetados até a normalização da situação.