LUXO E VANTAGENS FISCAIS
Dubai lidera o ranking das cidades preferidas pelos super-ricos
Por Redação - Em 09/11/2025 às 12:14 AM

A cidade atrai cada vez mais famílias milionárias em busca de estabilidade e isenção de impostos sobre herança
Dubai consolidou-se como o principal refúgio global para os super-ricos, segundo novo levantamento da corretora imobiliária Savills. O estudo avaliou 30 metrópoles e apontou o emirado como o destino mais acolhedor para indivíduos de alto patrimônio, impulsionado por benefícios fiscais, segurança e infraestrutura de ponta.
A cidade atrai cada vez mais famílias milionárias em busca de estabilidade e isenção de impostos sobre herança, ganhos de capital e patrimônio. O relatório destaca que escolas internacionais locais enfrentam longas listas de espera, reflexo do fluxo crescente de novos moradores. “Dubai abriga o maior número de escolas internacionais entre todos os destinos analisados”, observou a Savills.
A recuperação da riqueza global também contribuiu para o movimento. Em 2024, surgiram mais de 680 mil novos milionários em dólar — alta de 1,2% —, e a projeção é de que esse número ultrapasse 5 milhões até 2029. Além de Dubai, Nova York ocupa posição de destaque, impulsionada por ambiente de negócios favorável, incentivos fiscais e estabilidade geopolítica.
O golden visa dos Emirados Árabes Unidos, que garante residência de dez anos mediante investimento de 2 milhões de dirhams (cerca de US$ 545 mil), tornou-se outro atrativo decisivo para a elite global.
Na Europa, Milão tem se beneficiado do imposto fixo sobre rendimentos internacionais adotado pela Itália. Já na Ásia, cidades como Shenzhen e Bengaluru registraram crescimento explosivo no número de milionários na última década, refletindo o avanço da região em tecnologia e inovação.
Londres, por sua vez, perdeu força no ranking devido às mudanças tributárias do Reino Unido, que reduziram a demanda por imóveis de luxo. Embora ainda lidere em qualidade de vida, a capital britânica perdeu espaço para destinos com regimes fiscais mais brandos — como o Oriente Médio e os Estados Unidos — no mapa da nova geografia da riqueza global.
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