O Pix saiu de 154 milhões de transações em 2020 para 60,64 bilhões de operações em 2025, até o dia 13 de novembro

Em apenas cinco anos de operação, o Pix atingiu uma marca que impressiona até os especialistas em sistema financeiro: de seu lançamento até 13 de novembro de 2025, o meio de pagamento instantâneo movimentou R$ 75,4 trilhões, volume que corresponde a 6,4 vezes o PIB brasileiro de 2024 (R$ 11,7 trilhões).

Os dados do Banco Central mostram a velocidade com que o Pix ganhou espaço na economia. Em 2020, primeiro ano de funcionamento, foram R$ 133,1 bilhões transferidos pela ferramenta. Já em 2021, o valor saltou para R$ 4,5 trilhões. Em 2022, o montante praticamente dobrou, atingindo R$ 9,5 trilhões, e seguiu em alta em 2023, com R$ 14,5 trilhões movimentados.

Em 2024, o sistema consolidou de vez sua relevância, alcançando R$ 22,1 trilhões em transações. Em 2025, até 13 de novembro, o volume já chega a R$ 25,1 trilhões, ou seja, em menos de um ano o Pix já superou todo o valor registrado no ano anterior.

Também em número de operações, o crescimento foi exponencial. O Pix saiu de 154 milhões de transações em 2020 para 7,98 bilhões em 2021, 20,35 bilhões em 2022, 36,2 bilhões em 2023 e 56,3 bilhões em 2024. Em 2025, até 13 de novembro, já são 60,64 bilhões de operações.

Somados, os valores mostram que, em meia década, o Pix não só se tornou o meio de pagamento mais usado pelos brasileiros, como passou a movimentar, ano após ano, montantes que rivalizam – e já superam com folga – o tamanho de toda a economia do país.