PARTICIPAÇÃO DO BNB
COP30 destaca papel relevante de bancos públicos no financiamento climático
Por Marcelo Cabral - Em 18/11/2025 às 1:56 PM
O financiamento climático ocupa espaço cada vez mais relevante nas negociações internacionais, e o Brasil vem fortalecendo a atuação de suas instituições públicas para consolidar uma transição ecológica justa e de grande escala. Nesse contexto, o Instituto Escolhas promoveu, no Pavilhão Brasil (área verde) da COP30, em Belém, o painel ‘O papel dos bancos de desenvolvimento e do orçamento público no financiamento climático: desafios e oportunidades para a transformação ecológica brasileira’. Reunindo representantes de bancos de desenvolvimento e especialistas do setor, discutiu caminhos capazes de ampliar investimentos verdes e reforçar a liderança brasileira no tema.

Kléber de Oliveira destacou atuação do Banco do Nordeste Foto: Divulgação
O Banco do Nordeste (BNB) participou por meio de Kleber de Oliveira, gerente Executivo do Ambiente de Políticas de Desenvolvimento Sustentável. Ele apresentou a visão da instituição sobre o papel estratégico das finanças públicas no desenvolvimento regional sustentável e destacou que, desde 2023, o BNB já destinou R$ 15,4 bilhões a projetos de energia renovável. Além disso, vem aplicando integralmente os recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), com mais de 70% classificados como de contribuição social, ambiental e climática, conforme a taxonomia verde da Febraban.
“Tivemos a oportunidade de o banco reforçar o seu compromisso com a aplicação total do Fundo Constitucional ano a ano, direcionando recursos para sustentabilidade, conservação e proteção do meio ambiente, transição energética e ecológica justa, além de recursos não reembolsáveis com seu Fundo de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e o Fundo de Sustentabilidade”, destacou o gestor.
O debate também explorou a integração entre políticas fiscais e crédito público sustentável, com base no Plano de Transformação Ecológica e no Plano Clima, ambos conduzidos pelo Governo Federal. Entre os desafios e oportunidades apresentados, sobressaíram-se a necessidade de ampliar recursos destinados ao combate ao desmatamento, à restauração de ecossistemas, ao fortalecimento da agricultura sustentável e à promoção de sistemas alimentares mais resilientes.
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