MERCADO DE ARTE
Quadro de Gustav Klimt bate recorde e é arrematado por US$ 236 milhões em Nova York
Por Redação - Em 19/11/2025 às 10:19 AM

A pintura pertencia ao acervo de Leonard Lauder, herdeiro da Estée Lauder, falecido em junho
Um dos últimos retratos concluídos por Gustav Klimt estabeleceu um novo marco no mercado de arte. Em leilão realizado pela Sotheby’s, em Nova York, o quadro “Retrato de Elisabeth Lederer”, pintado em 1916, foi vendido por US$ 236,4 milhões (cerca de R$ 1,25 bilhão). A quantia faz da obra a pintura moderna mais cara já leiloada, ultrapassando o recorde anterior de Amedeo Modigliani, cuja tela “Nu Deitado” alcançou US$ 157,2 milhões em 2018.
A disputa pelo retrato mobilizou pelo menos seis interessados e se estendeu por cerca de 20 minutos. Segundo o The Wall Street Journal, um dos licitantes só entrou no páreo quando os lances já haviam superado US$ 170 milhões. O comprador final, cuja identidade não foi revelada, arrematou a obra por telefone.
A pintura pertencia ao acervo de Leonard Lauder, herdeiro da Estée Lauder, falecido em junho. Antes de ir a leilão, a obra estava emprestada à National Gallery do Canadá. A Sotheby’s havia garantido um valor mínimo de US$ 150 milhões, assegurando a venda mesmo que o interesse do público fosse menor.
O evento também apresentou outras peças de grande visibilidade, entre elas “America”, escultura em ouro maciço criada pelo artista Maurizio Cattelan e conhecida por sua forma de vaso sanitário. Avaliada em cerca de US$ 10 milhões, a obra reforçou o prestígio da noite para o mercado de arte contemporânea.

Antes de ir a leilão, a obra estava emprestada à National Gallery do Canadá
Mais notícias
Defesa Industrial




























