COMÉRCIO EXTERIOR
Ceará amplia presença no mercado chinês ao diversificar sua pauta exportadora
Por Marcelo Cabral - Em 19/11/2025 às 5:21 PM
O Ceará em Comex, estudo de inteligência comercial produzido pelo Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), apresenta os resultados sobre o desempenho do comércio exterior cearense no mês de outubro. O documento destaca o expressivo avanço das exportações para a China.

Quartzito Taj Mahal da região de Uruoca possui elevada aceitação Foto: Divulgação/Vermont
Em 2025, o país asiático somou US$ 68,2 milhões em importações de produtos cearenses, um crescimento de 40,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. O desempenho foi impulsionado pela forte diversificação da pauta exportadora, com resultados significativos em cadeias industriais e naturais.
Entre os principais produtos enviados para o território chinês, destacam-se:
• Rochas ornamentais – US$ 18,8 milhões (+292,2%);
• Ceras vegetais (carnaúba) – US$ 18,3 milhões (+18,9%);
• Pescados – US$ 13,7 milhões;
• Calçados – US$ 4,3 milhões (+102,0%).
Os resultados refletem a forte competitividade da indústria cearense e o relevância de setores que vêm ampliando presença em mercados estratégicos. Entre janeiro e outubro deste ano, o comércio exterior do Ceará manteve ritmo firme de recuperação em relação ao mesmo período de 2024. As exportações somaram US$ 1,88 bilhão (+47,4%), sustentadas principalmente pelo avanço da siderurgia e pelo bom desempenho de cadeias agroindustriais como frutas, ceras vegetais, castanha de caju e pescados.
Do lado das importações, o Estado registrou US$ 2,33 bilhões (-11,7%), influenciado pela menor demanda por combustíveis e pela redução nas compras da cadeia fotovoltaica. Com isso, o déficit comercial recuou para -US$ 450,8 milhões, uma melhora de 66,9% frente ao igual período de 2024.
No ranking nacional, o Ceará manteve a 17ª posição entre os estados exportadores, respondendo por 0,65% das exportações brasileiras, percentual superior ao registrado em 2024 (0,45%). Já no regional, o Estado se consolidou como o 4º maior exportador do Nordeste, com 8,96% das vendas externas da região, recuperando uma posição em relação a 2024.
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