Ensino Superior
Ministério da Educação autoriza criação de dez campi federais com apoio do Novo PAC
Por Julia Fernandes Fraga - Em 27/11/2025 às 12:15 AM

O ministro Camilo Santana confirmou a notícia nessa quarta, 26. Foto: Agência Câmara
O Ministério da Educação (MEC) publicou, nessa quarta-feira (26), portarias que credenciam dez novos campi de universidades federais, marcando mais uma etapa da política de expansão da educação superior.
Oito dessas unidades foram custeadas com recursos do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC). Segundo o MEC, a iniciativa reforça o compromisso do Governo do Brasil com a interiorização do ensino público e gratuito, especialmente em municípios que não possuíam presença da rede federal.
Em pronunciamento nas redes sociais, o ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou que “levar mais ensino superior público e de qualidade para o nosso povo é uma determinação do presidente Lula, para garantir mais oportunidades e desenvolvimento a todas as regiões do Brasil”.
Novas unidades
Com o credenciamento, as instituições iniciam atividades acadêmicas em estruturas provisórias enquanto avançam as obras dos prédios definitivos. A previsão é que os novos campi ofertarão 26 cursos pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) já a partir de 2026.
As portarias contemplam, no primeiro ano, as seguintes universidades e municípios:
> Ufopa – Rurópolis (Novo PAC);
> UFPE – Sertânia (Novo PAC);
> UFG – Cidade Ocidental (Novo PAC);
> UFMT – Lucas do Rio Verde (Novo PAC);
> UFS – Estância (Novo PAC);
> Unifei – Pouso Alegre;
> Ufam – São Gabriel da Cachoeira (Novo PAC);
> Ufop – Ipatinga (Novo PAC);
> UFPA – Capanema;
> UFSCar – São José do Rio Preto (Novo PAC).
Além dessas unidades, o Novo PAC já contemplou o campus da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), em Baturité (CE), que iniciou atividades em estrutura provisória com o curso de medicina. Outras unidades estão previstas para Jequié (BA) e Caxias do Sul (RS), com processos de credenciamento e implantação em andamento.
A criação dos campi envolve ainda ações como redistribuição de cargos docentes e técnico-administrativos, descentralização de recursos para infraestrutura provisória e aquisição de equipamentos, além da reorganização administrativa das universidades para garantir equipes de gestão e coordenação acadêmica.
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