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Black Friday deve alcançar recorde de R$ 5,4 bilhões em vendas

Por Redação - Em 27/11/2025 às 3:00 PM

A Black Friday já é a quinta data mais importante do varejo nacional, atrás apenas de Natal, Dia das Mães, Dia das Crianças e Dia dos Pais

A edição de 2025 da Black Friday, marcada para esta sexta-feira (28), deve registrar o maior volume de vendas desde o início da série histórica, em 2010. Estimativas da Confederação Nacional do Comércio (CNC) apontam para R$ 5,4 bilhões em movimentação, um avanço de 2,4% sobre o desempenho do ano passado.

Apesar do cenário econômico ainda desafiador, com famílias endividadas, crédito mais caro e inadimplência elevada, a entidade projeta crescimento nas vendas. Para o presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros, a combinação entre câmbio mais favorável e mercado de trabalho aquecido cria espaço para um resultado positivo, mesmo em um ambiente de incertezas externas.

A valorização do real frente ao dólar é um dos fatores que devem impulsionar o consumo. Nos últimos 12 meses, a moeda americana acumulou queda de 8,3%, favorecendo o poder de compra em itens importados. Ao mesmo tempo, o desemprego segue nos menores níveis já registrados pelo IBGE, o que fortalece a renda e sustenta a atividade do varejo. No segundo trimestre, a massa real de rendimentos cresceu 5,5% em relação ao mesmo período de 2024.

Três segmentos devem responder por 68% das vendas desta edição: Hiper e supermercados (R$ 1,32 bilhão); Eletroeletrônicos e utilidades domésticas (R$ 1,24 bilhão); e Móveis e eletrodomésticos (R$ 1,15 bilhão).

Também devem se destacar vestuário e acessórios (R$ 950 milhões) e farmácias, perfumarias e cosméticos (R$ 380 milhões). A Black Friday já é a quinta data mais importante do varejo nacional, atrás apenas de Natal, Dia das Mães, Dia das Crianças e Dia dos Pais.

Para medir o potencial real de descontos, a CNC monitorou diariamente os preços de 150 itens ao longo dos últimos 40 dias. O estudo mostra que 70% das categorias têm condições de oferecer reduções efetivas, com destaque para papelaria (-10,14%), livros (-9,02%), joias e bijuterias (-9,01%), perfumaria (-8,20%), utilidades domésticas (-8,18%) e higiene pessoal (-8,11%).

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