A Nvidia consolida sua posição como a companhia mais valiosa do mundo, ultrapassando a marca de US$ 5 trilhões em valor de mercado

O avanço da inteligência artificial, a corrida por capacidade computacional e a busca por novos modelos de negócios redefinem, ano após ano, quais empresas ocupam o topo do mercado mundial. Em 2025, esse movimento fica ainda mais evidente: grandes corporações de tecnologia seguem ampliando seu alcance e ditando o ritmo da economia global.

A lista das empresas mais valiosas do planeta, compilada pela Forbes, revela não apenas quem lidera a disputa por capital, mas também quais setores estão moldando a próxima década, especialmente semicondutores, serviços digitais e computação em nuvem.

A Nvidia consolida sua posição como a companhia mais valiosa do mundo, ultrapassando a marca de US$ 5 trilhões em valor de mercado. A demanda explosiva por chips para data centers voltados à IA continua sendo o motor desse crescimento. O último ano fiscal trouxe receitas expressivas e projeções ainda mais otimistas para os próximos trimestres, impulsionadas por parcerias estratégicas com gigantes como Microsoft e Anthropic.

A Apple segue no grupo das líderes globais após outro trimestre de forte expansão em serviços e dispositivos. O lançamento de novas gerações de iPhones, AirPods e MacBooks reforçou a alta de 8% na receita anual.

A Alphabet, por sua vez, colhe os resultados de uma estratégia agressiva em IA e infraestrutura digital. Com crescimento de dois dígitos em Search, YouTube e Cloud, a controladora do Google se mantém como uma das principais referências tecnológicas de 2025.

A Microsoft ultrapassa a marca dos US$ 4 trilhões em valor de mercado e intensifica seu foco em IA por meio de alianças que movimentam bilhões. A gigante de Redmond também viu suas soluções em nuvem ganharem destaque após a expansão de serviços corporativos.

Já a Amazon atravessa um período de ajustes internos — incluindo reestruturação de equipes —, mas sustenta seu lugar entre as maiores após superar US$ 180 bilhões em vendas líquidas no terceiro trimestre. A aposta em ferramentas de IA generativa para varejo, logística e AWS segue como prioridade.

A Broadcom se beneficia da crescente necessidade de infraestrutura para redes e data centers. A nova linha de produtos Gen 8 128G Fibre Channel, com foco em criptografia avançada e automação por IA, impulsionou ainda mais o valor da companhia.

A Meta aparece na sequência após anunciar iniciativas robustas em infraestrutura digital, incluindo uma joint venture bilionária para o desenvolvimento do complexo de data centers Hyperion. A empresa também acelera pesquisas em IA que impactam Facebook, Instagram e WhatsApp.

A Saudi Aramco permanece como a maior força do setor de energia, com lucros expressivos e investimentos que vão além do petróleo, como o ingresso no segmento de inteligência artificial por meio da Humain.

TSMC e Tesla fecham o ranking das dez maiores

A TSMC reforça sua dominância no mercado de semicondutores com uma carteira extensa de processos tecnológicos e clientes globais. O salto na receita, próximo de 34% em relação ao ano anterior, reflete a demanda crescente por chips avançados.

A Tesla completa o top 10, mesmo em meio a volatilidades no mercado automotivo. A empresa avança na integração de sistemas de IA em seus veículos e mantém avaliação superior a US$ 1,5 trilhão.

O que explica a movimentação no ranking

A IA é o principal vetor de valor: empresas ligadas a hardware, software e infraestrutura para inteligência artificial dominam o topo.

Setores tradicionais se reinventam: energia, varejo e serviços financeiros buscam integração tecnológica para acompanhar as Big Techs.

Volatilidade permanece alta: mudanças diárias no preço das ações podem modificar posições rapidamente, tornando o ranking dinâmico.

Em 2025, os líderes do mercado global mostram que inovação contínua — especialmente em IA e semicondutores — é o elemento decisivo para permanecer entre as maiores companhias do mundo.