Alckmin disse que o Redata e a energia do país podem atrair investimentos e fortalecer o Brasil como polo digital

O vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, defendeu, nessa sexta-feira (5), a aprovação ainda em 2025 do Redata, regime especial de tributação voltado para serviços de datacenter. A cobrança foi feita durante um almoço com representantes do setor eletroeletrônico promovido pela Abinee.

Alckmin argumentou que o programa é estratégico diante da crescente demanda global por infraestrutura de inteligência artificial. “O que pode limitar o avanço da IA é a escassez de energia. O Brasil, ao contrário, tem energia abundante e renovável”, afirmou.

O ministro destacou que o Redata pode reforçar a competitividade da indústria nacional e pediu que o texto seja ajustado antes da votação. Segundo ele, o regime deve incluir a possibilidade de compartilhamento de produção e, ao mesmo tempo, impedir a adoção do ex-tarifário, mecanismo que reduz o imposto de importação para itens trazidos do exterior.

Alckmin afirmou que a combinação entre o Redata, a matriz energética do país e a capacidade tecnológica do setor pode atrair investimentos e consolidar o Brasil como polo de infraestrutura digital.