BANCOS CENTRAIS
Semana da última superquarta de 2025 tem atenção em juros e política monetária
Por Redação - Em 08/12/2025 às 2:00 PM

No Brasil, analistas acreditam que o Copom manterá a Selic em 15% pela quarta vez consecutiva
A última superquarta do ano promete movimentar os mercados globais, com investidores atentos às decisões dos bancos centrais dos Estados Unidos e do Brasil. As reuniões começam nesta terça-feira (9) e terão os desfechos divulgados na quarta-feira (10). Nos EUA, o Federal Reserve (Fed) anuncia sua decisão por volta das 15h (horário de Brasília), enquanto o Comitê de Política Monetária (Copom) divulga a Selic às 18h30.
Nos Estados Unidos, cresce a expectativa de que o Fed reduza a taxa de juros em 25 pontos-base, em meio a indicadores recentes que mostram crescimento moderado nos gastos do consumidor. Segundo a ferramenta Fed Watch, do CME Group, o mercado precifica em 87% a chance de corte. A expectativa aumentou nas últimas semanas após declarações de autoridades do Fed sinalizando apoio à medida.
No Brasil, analistas acreditam que o Copom manterá a Selic em 15% pela quarta vez consecutiva. O foco, porém, está no comunicado que acompanha a decisão, que poderá indicar um afrouxamento da política monetária nos próximos meses. Pesquisa da Reuters mostra que, dos participantes que responderam sobre movimentos futuros, 19 preveem corte em março de 2026, 14 em janeiro e três em abril.
O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou recentemente que sinais mistos na economia reforçam a necessidade de uma postura “humilde e conservadora”. O comportamento do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre, ligeiramente abaixo do esperado, é um dos fatores que podem influenciar a estratégia da autoridade monetária.
A expectativa de cortes de juros nos EUA e sinais de flexibilização no Brasil tem impulsionado os mercados globais, refletindo otimismo com o cenário econômico do próximo ano. Na sexta-feira (5), os principais índices de Wall Street fecharam em alta, apoiados por dados econômicos consistentes e melhoria no sentimento do consumidor, medido pela Universidade de Michigan.
Investidores acompanham de perto a superquarta, que pode redefinir o ritmo de crescimento e investimento global.
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