A base de investidores também avançou de forma consistente. Em dezembro de 2020, havia 242 mil investidores em ETFs na B3

A indústria de fundos de índice negociados em bolsa (ETFs) alcançou patrimônio de R$ 81 bilhões na B3, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pela operadora do mercado de capitais brasileiro. O avanço reflete a expansão do interesse por esse tipo de ativo, tanto em volume financeiro quanto em base de investidores.

Em novembro, os investidores institucionais responderam pela maior parcela do volume negociado, com participação de 48,7%. Na sequência aparecem os não residentes, com 34,2%, e as pessoas físicas, que representaram 13,1% das negociações. Instituições financeiras somaram 3,1%, enquanto outros perfis corresponderam a 0,9%.

Entre os ETFs mais negociados no mês, destacaram-se produtos atrelados a índices de ações locais e internacionais, como BOVA11, SMAL11, BOVV11 e IVVB11, além de fundos ligados a renda fixa, ouro e criptoativos.

O relatório mostra ainda que o volume financeiro negociado vem apresentando trajetória de crescimento desde setembro. Após movimentar R$ 1,2 bilhão naquele mês, o montante subiu para R$ 1,5 bilhão em outubro e alcançou R$ 1,8 bilhão em novembro, ficando abaixo apenas do pico registrado em abril, quando atingiu R$ 2 bilhões. A maior fatia das negociações segue concentrada em ETFs de renda variável local, que somaram R$ 1,3 bilhão no último mês.

A base de investidores também avançou de forma consistente. Em dezembro de 2020, havia 242 mil investidores em ETFs na B3. Em novembro de 2025, esse número chegou a 891 mil. Ao longo deste ano, todos os meses registraram entrada líquida de novos participantes nesse segmento do mercado.