A primeira-dama, Lia de Freitas, é a presidente do programa. Fotos: GovCE e Instagram

O programa Ceará Sem Fome conquistou o primeiro lugar na categoria “Boas Práticas de Combate à Fome e Promoção da Segurança Alimentar e Nutricional” na 1ª edição do Prêmio Brasil Sem Fome.

A premiação, realizada nessa quarta-feira (17), em Brasília, é promovida pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), em parceria com o Banco Mundial e o Ministério da Saúde.

O governador Elmano de Freitas (PT); a primeira-dama e presidente do Comitê Intersetorial de Governança do programa, Lia de Freitas; o secretário do Turismo, Eduardo Bismarck; o secretário do Desenvolvimento Agrário, Moisés Braz; e os deputados federais cearenses Luizianne Lins (PT), Luiz Gastão (PSD) e Júnior Mano (PSB), além de outras autoridades, estiveram na cerimônia.

Destaque nacional

Em seu discurso, Elmano de Freitas afirmou que a premiação reforça a prioridade do governo estadual no enfrentamento à fome. “Receber esse reconhecimento é motivo de grande honra e sobretudo de profunda responsabilidade. O Ceará conquistar esse prêmio fortalece nossa convicção de que estamos no caminho certo. O caminho da justiça social, da dignidade e do cuidado com as pessoas”, declarou.

Lia de Freitas, por sua vez, destacou o caráter coletivo da política pública. “Estamos muito felizes por esse reconhecimento e quero compartilhá-lo com toda a sociedade civil que se engajou pelo Ceará Sem Fome. Hoje, somos o estado que mais ampliou o número de domicílios com segurança alimentar”, relatou.

Premiação e ações do programa

O Ceará Sem Fome superou iniciativas de cinco estados e do Distrito Federal. Presente à cerimônia, o titular do MDS, ministro Wellington Dias, ressaltou que a integração entre governos e sociedade civil “foi o que permitiu tirar o Brasil do mapa da fome e hoje estar aqui celebrando”.

Em dois anos, o Ceará passou de 18% para 68% de domicílios em situação de segurança alimentar. Segundo o IBGE, mais de 150 mil cearenses deixaram a condição de insegurança alimentar grave em 2024. No mesmo período, o estado registrou os menores índices históricos de extrema pobreza (7,9%) e pobreza (43,3%).

Atualmente, o Ceará Sem Fome conta com mais de 1.300 cozinhas ativas nos 184 municípios cearenses, que já serviram mais de 62 milhões de refeições, beneficiando cerca de 130 mil pessoas diariamente. O Cartão do programa atende mais de 47 mil famílias, enquanto o eixo de Qualificação e Renda já capacitou mais de 25 mil pessoas. O investimento do Governo do Estado nas cozinhas solidárias ultrapassa R$ 471 milhões.