Recuo político
Gustavo Feliciano é empossado no Ministério do Turismo por indicação do União Brasil
Por Julia Fernandes Fraga - Em 23/12/2025 às 2:53 PM

Troca de comando ocorreu nesta terça, 23, em Brasília. Foto: Ricardo Stuckert/PR
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu posse, nesta terça-feira (23), a Gustavo Feliciano como novo ministro do Turismo. Em seu discurso, Feliciano defendeu um turismo mais inclusivo. “Não pode ser só de rico”, afirmou.
A cerimônia no Palácio do Planalto reuniu além do presidente Lula, o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB); a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann; o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB); o agora ex-ministro, Celso Sabino (sem partido); e o governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB).
Articulação e perfil
Indicado pelo União Brasil, Gustavo Feliciano é aliado político de Hugo Motta. Natural de Campina Grande (PB), Gustavo Feliciano é formado em Direito e foi secretário de Turismo e Desenvolvimento Econômico da Paraíba entre 2019 e 2021, no governo de João Azevêdo. Ele é filho do deputado federal Damião Feliciano (União-PB) e da ex-vice-governadora da Paraíba, Lígia Feliciano (PSD).
Em seu discurso, o novo ministro agradeceu a confiança do partido e destacou a liderança do presidente da Câmara.
Na sequência, Feliciano afirmou que o turismo deve ser “do povo, pelo povo e para o povo”, com foco na geração de emprego e renda e no acesso da população de menor renda aos destinos turísticos. Ele disse ainda que o avanço do país pode ser medido pelo acesso das famílias ao lazer, que, segundo ele, “não pode ser uma questão de classe social”.
O deputado Hugo Motta também se manifestou afirmando que a Câmara apoiará a gestão de Feliciano com recursos e ações voltadas ao fortalecimento do turismo e elogiou a decisão do presidente Lula de atender à indicação do partido.
Saída de Celso Sabino
Gustavo Feliciano assume o cargo no lugar de Celso Sabino, que deixou o ministério após o União Brasil solicitar a vaga. Sabino havia sido expulso do partido depois de decidir permanecer no governo, contrariando orientação da legenda.
A saída foi definida em reunião entre lideranças do União Brasil e a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, em meio a um processo de reaproximação do partido com o governo federal.
Sabino retomará o mandato de deputado federal e afirmou que pretende concorrer ao Senado no próximo ano. Ele disse que seguirá apoiando o governo e atribuiu os resultados positivos do turismo às orientações do presidente Lula, acrescentando que havia decidido permanecer no cargo para concluir projetos estratégicos, entre eles a COP30.
Mais notícias
em Nova York





























