ECONOMIA DIGITAL
Inteligência artificial cria nova geração de bilionários e transforma o mercado global
Por Redação - Em 27/12/2025 às 12:35 AM

O movimento consolidou a IA como um dos principais vetores de criação de riqueza da economia global FOTO: Freepik
A rápida expansão da inteligência artificial em 2025 levou ao surgimento de dezenas de novos bilionários, impulsionados pelo avanço de modelos, aplicações e infraestrutura que passaram a integrar o cotidiano de empresas e consumidores. O movimento consolidou a IA como um dos principais vetores de criação de riqueza da economia global.
Entre os novos bilionários está Liang Wenfeng, fundador da chinesa DeepSeek, que ganhou projeção internacional após lançar um modelo de código aberto capaz de competir com soluções líderes utilizando menor poder computacional. O feito reposicionou a disputa global em IA e elevou o empresário ao seleto grupo dos mais ricos do setor.
Nos Estados Unidos, o crescimento acelerado da Anthropic transformou seus cofundadores em bilionários após sucessivas rodadas de investimento que elevaram a avaliação da empresa. A startup, responsável pelo modelo Claude, tornou-se uma das principais referências em IA generativa aplicada a grandes corporações.
O segmento de dados também revelou novos nomes. Edwin Chen, fundador da Surge AI, tornou-se um dos estreantes mais ricos do ano ao construir uma empresa de rotulagem de dados avaliada em dezenas de bilhões de dólares, atendendo clientes como Google, Meta e Microsoft. Na mesma área, os jovens empreendedores Brendan Foody, Adarsh Hiremath e Surya Midha, da Mercor, alcançaram o status de bilionários ainda aos 22 anos, após a valorização acelerada da startup.
Ferramentas voltadas à produtividade e programação com IA também criaram novas fortunas. Os fundadores da Anysphere, responsável pelo assistente de código Cursor, tornaram-se bilionários com a rápida adoção da tecnologia por grandes empresas. Já no segmento de geração de áudio, Mati Staniszewski e Piotr Dabkowski, da ElevenLabs, ingressaram no grupo dos bilionários após rodadas que elevaram a avaliação da startup.
Outro destaque foi Lucy Guo, cofundadora da Scale AI, que voltou aos holofotes com a valorização da empresa após um acordo estratégico com a Meta. Mesmo fora da gestão da companhia, sua participação acionária garantiu sua entrada entre as mulheres bilionárias self-made mais jovens do mundo.
A combinação de capital abundante, rápida adoção corporativa e expansão da infraestrutura tecnológica transformou a inteligência artificial em uma poderosa máquina de criação de fortunas, revelando uma nova geração de bilionários e redesenhando o mapa global da riqueza no setor de tecnologia.
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