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Economia brasileira em 2026: crescimento moderado e desafios fiscais dominam projeções
Por Redação - Em 31/12/2025 às 4:10 PM

Especialistas ressaltam que o equilíbrio das contas públicas e a condução das políticas fiscais serão determinantes para fortalecer a confiança do mercado e estimular investimentos
Analistas e instituições econômicas divulgam projeções para o desempenho da economia brasileira em 2026, apontando para um cenário de expansão moderada do Produto Interno Bruto (PIB) e pressões sobre inflação e taxas de juros que deverão influenciar o ritmo de atividade no próximo ano.
De acordo com estimativas recentes, o crescimento do PIB deve se manter em patamares abaixo dos níveis observados nos últimos anos, refletindo um ambiente com consumo ainda resiliente, mas com investimentos e exportações sob pressão. Projeções de instituições financeiras e organismos internacionais sinalizam que a economia brasileira deve crescer na faixa de cerca de 1,5% a 2,4% em 2026, dependendo do modelo considerado e das premissas macroeconômicas adotadas.
Embora o consumo das famílias continue como principal motor da expansão, impulsionado por um mercado de trabalho relativamente sólido, a trajetória da inflação e as decisões de política monetária constituem fatores de atenção. O cenário de inflação em desaceleração pode abrir espaço para uma possível redução gradativa da taxa básica de juros (Selic) ao longo do ano, mas a manutenção de níveis elevados de juros no início de 2026 ainda é apontada por analistas como possível diante da necessidade de conter pressões nos preços.
Outro elemento destacado nas projeções é o impacto do ambiente fiscal. Especialistas ressaltam que o equilíbrio das contas públicas e a condução das políticas fiscais serão determinantes para fortalecer a confiança do mercado e estimular investimentos. Em um ano eleitoral, essas questões ganham ainda mais atenção, uma vez que decisões de gasto público e reformas estruturais podem influenciar a percepção de risco e as expectativas de agentes econômicos.
No contexto externo, a desaceleração do crescimento global e a recuperação mais lenta de algumas economias exportadoras podem limitar ganhos de competitividade para o Brasil, pressionando setores voltados ao comércio internacional.
Em síntese, para 2026 a economia brasileira caminha para um crescimento moderado, com desafios ligados ao equilíbrio entre estímulos ao consumo, controle da inflação e política fiscal responsável — fatores que deverão orientar as decisões de investidores, empresas e formuladores de políticas ao longo do próximo ano.
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