Investimentos
Fundos imobiliários têm altas de até 55% e dividendos recordes em 2025
Por Redação - Em 31/12/2025 às 3:46 PM

A valorização de alguns ativos superou a média do principal índice da categoria, o Ifix, que encerrou o ano com alta de 21,14%, seu melhor resultado desde 2019 FOTO: Freepik
O ano de 2025 marcou um desempenho robusto para os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) negociados na bolsa brasileira, com muitos ativos registrando valorização superior a 50%, superando a média do principal índice da categoria, o Ifix, que encerrou o ano com alta de 21,14%, seu melhor resultado desde 2019.
Entre os fundos imobiliários que mais se destacaram em 2025, vários apresentaram ganhos expressivos no acumulado do ano. RBR Log (RBRL11) liderou o ranking com alta de 55,27%, refletindo forte demanda e estratégia de realocação de portfólio. Patria Logística (PATL11) encerrou o ano com valorização de 54,77%. Bluemacaw (BLMG11) subiu 50,12%. Vinci Logística (VILG11) avançou 47,29%. BROF11 também ficou entre os principais, com ganhos de 46,41% nas cotas.
Esses desempenhos superaram com folga o resultado do Ifix, reforçando a possibilidade de ganhos significativos em segmentos como logística e galpões, que ganharam atenção dos investidores ao longo do ano.
Dividendos
Além da valorização das cotas, muitos FIIs distribuíram dividend yield (retorno em proventos) acima dos níveis históricos em 2025. O Hectare CE (HCTR11) registrou o maior retorno com dividendos no ano, estimado em 22,49% sobre o valor da cota. Outros fundos também superaram o patamar de 20% em dividendos, incluindo Gazit Malls (GZIT11) com 21,53%, Valora Renda Imobiliária (VGRI11) com 20,54% e BTG Pactual Shoppings (BPML11) com 20,52%.
No total, 80 dos 112 FIIs monitorados encerraram o ano com dividend yields superiores a 12%, o que equivale a um retorno mensal médio próximo de 1% em proventos, sem considerar valorização das cotas.
Cenário e perspectivas
Analistas do mercado destacam que o desempenho dos FIIs em 2025 foi impulsionado por descontos nas cotações no início do ano, aumento da demanda por renda passiva e expectativa de cortes na taxa de juros, que reduzem o custo de oportunidade de manter posições de longo prazo em fundos imobiliários.
Apesar do forte desempenho acumulado, o setor ainda mostra oportunidades, especialmente em segmentos de tijolo, logística e crédito imobiliário, que podem se beneficiar de uma eventual redução da taxa Selic em 2026 e da maior previsibilidade de receitas.
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