O setor de shopping centers encerrou o período natalino de 2025 – entre 19 e 25 de dezembro – com um faturamento de R$ 6 bilhões, reafirmando sua trajetória de crescimento e a solidez do varejo brasileiro. O desempenho acompanha a tendência positiva do comércio no Brasil, que registrou alta de 2,6% nas vendas totais e de 1,8% no varejo físico, de acordo com o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), elaborado em parceria com a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce).

Shopping centers se firmam como hubs de consumo, conveniência e experiências          Foto: Divulgação

No recorte específico dos shoppings, o ticket médio alcançou R$ 221,01 – expansão de 3,3% em relação ao mesmo período do ano passado -, quando foi registrado em R$ 213,83. O avanço foi impulsionado principalmente pelos segmentos de bem-estar e beleza, com destaque para Cosméticos (11,9%) e Drogarias e Farmácias (4,0%), evidenciando a busca do consumidor por conveniência, cuidado pessoal e experiências qualificadas.

A leitura integrada dos indicadores reforça o amadurecimento do conceito phygital, no qual os canais físico e digital se complementam para potencializar resultados. Os dados mostram que o consumidor segue valorizando o ambiente da loja física como um espaço essencial para a construção de vínculos com as marcas, a vivência de experiências sensoriais e a segurança no pós-venda.

O balanço do Natal de 2025 também revelou um dado relevante sobre o perfil do consumo: o protagonismo masculino. Os homens responderam por 53,6% das transações, demonstrando preferência clara pelo varejo físico durante o período.

Ciclo com resultados positivos

Glauco Humai aposta no phygital                    Foto: Ed Danessi/Abrasce

No recorte regional, todas as regiões do País encerraram o ciclo natalino em terreno positivo. Para o presidente da Abrasce, Glauco Humai, os números confirmam a estratégia adotada pelo setor. “Os resultados do Natal de 2025 mostram a força do setor de shopping centers em um cenário de transformação constante. Mesmo diante de um mercado dinâmico, a força do varejo físico reafirma que o setor continua relevante, resiliente e competitivo. O shopping se mantém como o destino preferencial para o lazer e as compras de fim de ano, em que a experiência centrada no consumidor garante a sustentabilidade do negócio”, finaliza.

Tradicionalmente a principal data do varejo, o Natal movimenta volumes financeiros expressivos e estabelece uma base de comparação elevada. O crescimento registrado em 2025, sobre números já robustos, confirma que os shopping centers seguem preservando – e ampliando – sua força comercial, consolidando-se como hubs de consumo, conveniência e experiências no cenário omnichannel brasileiro.