descontos indevidos

Mais de 1 milhão de beneficiários do INSS serão reembolsados nesta semana

Por Aflaudisio Dantas - Em 28/07/2025 às 12:44 AM

Presidente Do Inss, Giberto Waller, Foto Agência Brasil

Presidente Do INSS, Giberto Waller acredita que número de aposentados que pretendem obter ressarcimento deve aumentar Foto: Agência Brasil

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) anunciou que até o dia 30 de julho pretende concluir o reembolso a aproximadamente 1,1 milhão de aposentados e pensionistas que foram vítimas de descontos indevidos feitos por entidades associativas. O valor será depositado diretamente nas contas bancárias dos beneficiários que aderiram ao acordo proposto pelo governo federal.

Em balanço divulgado referente à primeira semana de ressarcimento, 533 mil pessoas já haviam recebido o crédito em suas contas até o fechamento do relatório, demonstrando que o processo segue em ritmo acelerado. Em entrevista ao programa A Voz do Brasil da EBC, o presidente do INSS, Gilberto Waller, reafirmou que o depósito para os 1,1 milhão de beneficiários será feito até o dia 30 de julho.

Dos cerca de 2,2 milhões de aposentados e pensionistas aptos a aderir ao acordo, 1,2 milhão já haviam manifestado interesse até a tarde de sexta-feira, dia 25. Segundo o presidente do INSS, a expectativa é que esse número cresça ainda mais, já que até aquela data cerca de 4,8 milhões de pessoas ainda não haviam reconhecido os descontos para iniciar o procedimento via sistema, que exige um prazo de 15 dias úteis para resposta da entidade cobrada.

O prazo para adesão ao acordo permanece aberto até 14 de novembro de 2025. Os pagamentos são feitos por ordem de adesão: quem aderir antes, recebe primeiro. Os reembolsos incluem correção monetária pela inflação, medida pelo IPCA, e são realizados na mesma conta em que o benefício é pago.

Mais notícias

Ver tudo de IN Business

guerra comercial

Confira as tarifas que Brasil, União Europeia e Japão enfrentarão nos EUA e agosto

Por Aflaudisio Dantas - Em 28/07/2025 às 12:33 AM

1 Quem Apoia Donald Trump Nas Eleicoes Dos Eua Em 2024 31260516

Brasil corre contra o tempo para chegar a um acordo com o presidente Donald Trump Foto: Reprodução / Instagram

A partir de 1º de agosto, os Estados Unidos devem aplicar novas tarifas comerciais a países que não possuem acordos formais com Washington. Entre os principais alvos estão o Brasil e o Japão, cujas exportações sofrerão impactos significativos com as medidas definidas pela administração do presidente Donald Trump. A decisão foi confirmada pelo secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, que reforçou que não haverá prorrogações nem períodos de carência para a aplicação das taxas.

No caso do Brasil, a tarifa anunciada é de 50% sobre uma ampla gama de produtos, incluindo café, suco de laranja, carne bovina, celulose e açaí. A justificativa apresentada pela Casa Branca é tanto econômica quanto política: o presidente Donald Trump alega desequilíbrio comercial e aponta o processo judicial contra o ex-presidente Jair Bolsonaro como um fator adicional. A medida gerou forte reação em Brasília, que já acionou a Organização Mundial do Comércio (OMC) e invocou a Lei de Reciprocidade Comercial (Lei 15.122/2025), aprovada neste ano, para aplicar tarifas equivalentes sobre produtos norte-americanos.

Já o Japão foi inicialmente alvo de uma tarifa de 25%, com ameaças de aumento para até 35%. Após intensas negociações, os dois países fecharam um acordo que reduziu a tarifa para 15%. Neste domingo, a União Europeia também fechou acordo com tarifa de 15%. O pacto inclui condições especiais para setores como automóveis e produtos industriais, além de prever mecanismos de revisão periódica. Apesar do acordo, a tarifa também passará a valer em 1º de agosto, respeitando o prazo estabelecido pela política tarifária dos EUA.

 

Mais notícias

Ver tudo de IN Business

trabalho parlamentar

Romeu Aldigueri anuncia sessões presenciais obrigatórias às quartas na Alece

Por Aflaudisio Dantas - Em 28/07/2025 às 12:27 AM

Presidente Da Alece, Deputado Romeu Aldigueri (psb), Destaca Importância De Formação Dos Conselheiros Tutelares Foto José Leomar

Romeu Aldigueri afirma que o trabalho presencial fortalece a qualidade dos debates na Casa Foto: José Leomar/Alece

O presidente da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), deputado Romeu Aldigueri (PSB), anunciou uma mudança significativa no funcionamento do Legislativo estadual. A partir de agosto, as sessões plenárias das quartas-feiras serão obrigatoriamente presenciais. A medida, oficializada por meio do Projeto de Resolução nº 10/2025, aprovado em plenário no último dia 10 de julho, proíbe a participação remota dos parlamentares nesse dia da semana, tanto para registro de presença quanto para votações ou uso da palavra.

Romeu Aldigueri justificou a decisão afirmando que a presença física fortalece o debate e melhora a qualidade das deliberações parlamentares. “É importante termos uso da tecnologia para sessões híbridas, mas acreditamos que precisamos garantir, pelo menos uma vez na semana, um encontro presencial entre os deputados, como ocorre no Congresso Nacional”, afirmou o presidente da Casa, em entrevista coletiva neste sábado (26).

A nova regra faz parte de um pacote de alterações no Regimento Interno da Alece. Entre elas, ficou estabelecido que no máximo 50% das sessões ordinárias mensais poderão ocorrer em formato híbrido, mantendo o equilíbrio entre participação presencial e remota. As demais sessões exigirão presença física no Plenário 13 de Maio.

Além da obrigatoriedade das quartas-feiras presenciais, o texto aprovado também traz mudanças nas regras de funcionamento das comissões, nos critérios de inscrição para uso da palavra em plenário e na definição de quórum. A reestruturação inclui, ainda, uma reorganização das atribuições de comissões como a de Viação, Transportes e Desenvolvimento Urbano; Fiscalização e Controle; e Defesa Social.

Mais notícias

Ver tudo de IN Business