PLATAFORMAS

Acrísio Sena questiona paralisação das operações da Petrobras no Ceará

Por Marcelo - Em 01/04/2020 às 9:07 AM

Acrísio Sena acredita em retaliação do Governo Federal                 Foto: Divulgação

Aproveitando a crise internacional gerada pela queda do preço do barril de petróleo e pelo coronavírus, a Petrobras decidiu entregar as áreas de produção em águas rasas, o que atinge diretamente o Ceará e outros estados do Nordeste.

Todas as nove plataformas existentes no litoral cearense, implantadas em quatro campos de exploração – Xaréu, Atum, Curimã e Espada – localizadas na região de Paracuru, estão com suas operações paralisadas.

O fato chamou a atenção do deputado estadual Acrísio Sena, pois são 400 empregos diretos e cerca de 2 mil indiretos, perda de impostos para os estados nordestinos, além dos impactos na economia de nove municípios cearenses que também recebem royalties.

“Vamos acionar as prefeituras e já sugerimos ao Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro) a entrar com ação junto ao Tribunal Regional do Trabalho para preservar os empregos”, informou o parlamentar.

Ele preocupa-se com a possível saída da Petrobras do Ceará após 55 anos. “Já não temos a BR Distribuidora e a Liquigás. A Lubnor corre o risco de entrar no rol das privatizações. E agora o Governo Federal vai fechar a produção de óleo e lubrificantes? Qual o objetivo disso? Será mais uma retaliação ao Nordeste?”, ponderou o Acrísio Sena.

A produção dos campos situados naquela área do litoral cearense chega a 1.100 barris de petróleo, além de 75.000m³ de gás natural, diariamente. E representa uma injeção de recursos significativa na economia do Ceará e do município de Paracuru.

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