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Após divulgação do PIB do Ceará, RC diz que estado precisa de “novo e ousado” ciclo econômico

Por Deusdedit Neto - Em 21/03/2023 às 11:59 PM

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Foto: Divulgação

O ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), publicou nesta terça-feira, 21, em suas redes sociais comentários sobre o Produto Interno Bruto (PIB) do Ceará em 2022, dados que foram divulgados na segunda-feira, 20. RC considera que o Estado precisa ter a estruturação de um “novo e ousado” ciclo de desenvolvimento econômico e humano.

“(..) que incorpore mais tecnologia, capacitação efetiva para as novas competências demandadas pelo mundo do trabalho e que aumente a produtividade da nossa economia e que crie um ambiente mais estável, seguro e desburocratizado para os atuais e novos investidores”, escreveu o pedetista. O PIB cearense em 2022 apresentou crescimento bem abaixo do percentual constatado em 2021, que foi de 6,63%. A expectativa de avanço era de 2,10%.

E para Roberto Cláudio, o governo precisa estimular novas vocações econômicas no Ceará “que diversifique, induza e descentralize; que estabeleça um modelo de governança política e administrativa, que valorize a competência e a autocrítica permanente à eficiência e ao impacto das políticas públicas e que, principalmente, busque soluções consequentes, competentes e mais definitivas a grave questão da pobreza no Ceará”, considera o candidato ao Governo do Estado em 2022.

E pelo fato de ter sido oposição a Elmano no ano passado, RC é um dos pedetistas que defendem que o partido deve fazer contraponto ao governador. Além dele, o prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), e três deputados estaduais: Antônio Henrique, Cláudio Pinho e Queiroz Filho, todos integrantes da sigla brizolista.

PIB 

O Produto Interno Bruto (PIB) do Ceará cresceu 0,96% em 2022, abaixo da média nacional para o período (2,9%) e inferior à expectativa de avanço da economia cearense no ano passado, que era de 2,10%. O resultado foi influenciado pela queda de 6,28% no setor da Indústria e pelo avanço moderado do setor de Serviços (1,92%), que representa mais de 70% da economia local. A Agropecuária, por sua vez, avançou 7,70%. As informações foram apresentadas nesta segunda-feira (20), pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), órgão vinculado à Secretaria do Planejamento e Gestão (Seplag).

Conforme o Ipece, o cenário macroeconômico do Brasil, com inflação e juros elevados, além do forte endividamento das famílias, contribuiu para frustrar as expectativas de crescimento do PIB cearense no ano passado. No caso da Indústria, a situação dos reservatórios nacionais e da produção de energia também influenciaram no resultado. Entre as atividades que compõem o setor, a maior queda ocorreu em “Eletricidade, gás e água” (-19,16%). “Em 2021, as térmicas foram muito acionadas devido à crise hídrica nacional, cenário que não se repetiu em 2022. Isso explica esse resultado negativo. A geração térmica em 2022 foi similar à geração da fonte solar”, explicou o analista de Políticas Públicas do Ipece, Witalo de Lima Paiva.

 

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